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terça-feira, 2 de junho de 2015

Rede social deleta carta de suicídio de adolescente e gera comoção na internet


Em postagem, Leelah Alcorn descrevia a dificuldade de ser aceito pelos pais
A rede social Tumblr apagou uma carta de despedida do adolescente Leelah Alcorn, de 17 anos. O motivo seria um pedido dos pais do jovem - na postagem, o jovem acusava sua família de ter motivado seu suicídio.
O motivo para o suicídio estaria relacionado com sua identidade transgênero, que não era aceita em sua casa. As informações são do Daily Mail

Comentário:
O suicídio é um ato voluntário, de iniciativa própria e mesmo o menor de 17 anos, não atingindo a maioridade, não poderia transferir a culpa de um ato impensado (dele) para os pais, que certamente nunca desejaram que esse fato acontecesse. O ato de acabar com a própria vida não é legal e nem moral, por qualquer tipo de motivo alegado.




Foto: Reprodução/Facebook

Notícias de hoje - 02/06/2015 - Busca Porto Seguro - Segunda Edição


ONU cobra investigação sobre violações cometidas por forças internacionais na República Centro-Africana


A República Centro-Africa sofre uma crise humanitária, com mais da metade da população – de 2,7 milhões
 de pessoas – precisando de ajuda. Foto: OCHA/Gemma Cortes
O chefe da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, cobrou dos estados, neste domingo (31),
 mais esforços para investigar alegações de que soldados de suas forças armadas, enviados para manter
 a paz na República Centro-Africana (RCA), cometeram sérias violações, incluindo a morte de civis e  a
exploração sexual de mulheres.
“Estas alegações são extremamente perturbadoras”, disse o alto comissário de Direitos Humanos. “Pessoas na
 RCA estão desesperadas por proteção. O papel das forças internacionais em deter os piores combates e a
 carnificina sectária na RCA têm sido inestimável e sua presença tem indiscutivelmente salvado muitas, muitas
 vidas. Porém, em muitos casos, os protetores se transformaram em predadores”, adicionou.
Zeid explicou que na sequência das revelações de supostos abusos sexuais de crianças, atualmente sob
 investigação das autoridades francesas, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH
) passou a investigar essa questão, bem como sérias alegações de violações cometidas por soldados de outros
 contingentes internacionais.
A República Centro-Africa sofre uma crise humanitária, com mais da metade da população - de 2,7 milhões de pessoas - precisando de ajuda. Foto: OCHA/Gemma Cortes“Alguns desses incidentes já foram
 parcialmente investigados e alguns
 Estados, aparentemente, puniram os
 soldados envolvidos, mas o fato de que
 muitos contingentes estrangeiros podem
 estar implicados gera uma enorme
 preocupação.”
Vários incidentes, incluindo alguns envolve
ndo o uso excessivo da força,
desaparecimentos forçados, exploração
sexual e violência, foram investigados
prontamente por representantes de direitos
 humanos da ONU no terreno e,
 posteriormente, pelo Comissão
Internacional de Inquérito sobre a RCA,
 que relatou uma ampla gama de violações das forças internacionais em dezembro de 2014.
As forças envolvidas nestes incidentes não operavam sob a bandeira das Nações Unidas, de acordo com o
ACNUDH. No entanto, soldados estrangeiros, incluindo os membros da Força de Paz,  já estiveram implicados
 em crimes, incluindo exploração e abuso sexual.
“Este é um problema recorrente envolvendo soldados estrangeiros operando em outros territórios e, claramente,
 mais precisa ser feito para dar um basta nesta questão”, disse Zeid.
Além de pedir aos Estados implicados para fornecer mais informação sobre os passos dados na investigação e
processar aqueles que tenham cometido crimes, o alto comissário enviará um time da sua sede em Genebra
para a República Centro-Africana para verificar que outras medidas podem ser tomadas para responder às
 violações.
“A punição deve adaptar-se ao crime e muitos outros incidentes que foram reportados podem não ter recebido o
seguimento completo pelos Estados implicados. Precisamos analisar devidamente o que foi feito, por quem e
 quando. Deve haver responsabilização por estes crimes, não importa quem os cometa”, enfatizou o chefe do
ACNUDH.