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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Fernando Collor de Mello (PTB-AL) "recebeu pessoalmente dinheiro vivo resultante do esquema de corrupção"


Delatores afirmaram em depoimentos a investigadores daOPERAÇÃO LAVA JATO que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu pessoalmente dinheiro vivo resultante do esquema de corrupção na Petrobras – a TV Globo teve acesso ao teor dos depoimentos.
Antes de o dinheiro chegar às mãos do ex-presidente da República, afirmaram esses delatores, a quantia teria circulado em um carro-forte de uma empresa de valores e emCARROS blindados.
Segundo esses depoimentos, Collor foi destinatário de propina referente a um acordo que envolveu a BR Distribuidora para beneficiar uma rede de postos  a Aster, de propriedade do empresário Carlos Alberto Santiago, em cujo escritório a Polícia Federal apreendeu R$ 3,6 milhões nesta semana.
De acordo com os delatores, o principal articulador do acordo que teria resultado em propina para dirigentes da BR e para o próprio senador do PTB foi Pedro Paulo Leoni Ramos, ministro de Assuntos Estratégicos do governo Collor.
O advogado Rogério Marcolini, defensor de Collor disse que não teve acesso ao teor do que motivou as buscas e, por isso, não comentará as acusações. Ele também criticou a demora para ter acesso às investigações.

Delator relata pedido de propina de Cunha, que o desafia a provar

À Justiça, Júlio Camargo disse que peemedebista lhe pediu US$ 5 mi.
Em nota, presidente da Câmara afirmou que desmente 'veementemente'.

Investigado pela Operação LAVA JATO, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafiou nesta quinta-feira (16), por meio de nota, o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo – um dos delatores do esquema de corrupção que atuava na PETROBRAS – a provar que ele pediu propina de US$ 5 milhões. Segundo Cunha, o delator está sendo obrigado a mentir.
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta quinta (veja íntegra em vídeos ao final desta reportagem), Camargo afirmou que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de navios-sonda da PETROBRAS fosse viabilizado. Do total do suborno, contou o delator, Cunha disse que era "merecedor" de US$ 5 milhões.
Investigado pela  Operação LAVA JATO, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafiou nesta quinta-feira (16), por meio de nota, o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo – um dos delatores do esquema de corrupção que atuava na PETROBRAS – a provar que ele pediu propina de US$ 5 milhões. Segundo Cunha, o delator está sendo obrigado a mentir.
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta quinta (veja íntegra em vídeos ao final desta reportagem), Camargo afirmou que foi pressionado por Cunha a pagar US$ 10 milhões em propinas para que um contrato de navios-sonda da PETROBRAS  fosse viabilizado. Do total do suborno, contou o delator, Cunha disse que era "merecedor" de US$ 5 milhões.

Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro substitui a antiga gestão

Após indas e vindas em greves a Secretaria de Saúde da Bahia resolveu substituir a gestão do Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro.
O tempo dado  para a substituição foi o de 90 dias. 
A Sesab informou que “será agendada uma reunião com a Monte Tabor para garantir o pagamento dos honorários médicos e demais funcionários durante o período de transição”.
A transição será acompanhada por Josdanei Carneiro Silva, que é um representante da Sesab.











MPF investiga Lula por suspeita de tráfico de influência a favor da Odebrecht


O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar indícios de que o ex-presidente Lula tenha praticado o crime de tráfico de influência para conseguir contratos para a empreiteira Odebrecht na República Dominicana e em Cuba, entre 2011 e 2014. 
Segundo a portaria que abre o Procedimento Investigatório Criminal, do dia 8 de julho, o ex-presidente “teria obtido vantagens econômicas da empreiteira Odebrecht, a pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente dos governos da República Dominicana e de Cuba (neste caso, em relação a obras financiadas pelo BNDES), e por agentes públicos federais brasileiros”. No caso de Cuba, as obras foram financiadas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O procurador da República no Distrito Federal Valtan Furtado, responsável pelo processo, solicitou cópia de documentos da Operação LAVA JATO que façam referência a obras executadas fora do Brasil, que tenham sido financiadas com recursos diretos ou indiretos do BNDES ou que tenham relação com Lula. O procurador pede ainda aos investigadores da Lava Jato cópia de dados bancários relativos a possíveis depósitos feitos pelas empreiteiras investigadas na conta do ex-presidente, do Instituto Lula ou da empresa Lils Palestras e Eventos e Publicidade.
Em nota, o Instituto Lula diz que recebeu com surpresa a abertura do inquérito e que entregou recentemente todas as informações que foram solicitadas pela procuradoria. "O Instituto avalia que houve pouco tempo para que os documentos tenham sido analisados, e afirma que irá comprovar a legalidade e a lisura de suas ações".
Edição: Carolina Pimentel
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

CPI do Carf aprova quebra de sigilo de executivos da Mitsubishi


A CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou nesta quinta-feira (16) a quebra dos sigilos telefônico, de mensagens via celular e de e-mails do presidente da MMC Automotores do Brasil, Robert Rittscher, e do ex-presidente da empresa Paulo Ferraz. A MMC representa os automóveis da Mitsubishi no Brasil. As investigações apontam que, após ser autuada pela Receita Federal, a empresa conseguiu reduzir o débito de R$ 266 milhões para menos de R$ 1 milhão em julgamento no Carf.
"Precisamos esclarecer muitas questões quanto ao caso da Mitsubishi. Ela negociou com operadores do esquema investigado pela [Polícia Federal] PF e teve uma vitória num processo de centenas de milhões", disse o presidente do colegiado, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). No último dia 9, a CPI ouviu depoimento de Robert Rittscher.

Outro quebra de sigilo (fiscal e bancário) aprovada, desta vez por soliticação da relatora da comissão, senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM), foi a das consultorias Planeja Assessoria e da Alfa Atenas Assessoria Empresarial. Ambas prestaram assistência à Mitsubishi em processos dentro do Carf. A suspeita é que essas e outras consultorias tenham atuado como intermediárias de propinas para membros do conselho.
Ainda na lista de pedidos para quebra de sigilos quebrados está o do bancário Hugo Borges, suspeito de ser um dos principais operadores financeiros de José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf, que é alvo das investigações. Os senadores também querem informações da Receita sobre empresas em que Borges foi ou se mantém sócio.
Vanessa Graziottin também apresentou requerimento para acesso aos dados bancário e fiscal de Eduardo Ramos, Ezequiel Cavallari, Silvio Romão e Ricardo Rett. O pedido foi aprovado. A CPI também vai pedir à Receita Federal a relação das empresas com que esses investigados têm ou tiveram participação societária.
Procurada pela Agência Brasil, a MMC informou que não irá se pronunciar.
Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Pezão sanciona lei que pune discriminação a gays no comércio do Rio


A partir de hoje (16), agentes públicos e estabelecimentos comerciais que discriminarem clientes por orientação sexual ou preconceito de sexo deverão pagar multas e podem ser fechados. A medida está prevista na Lei Estadual 7.041, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no fim de junho e sancionada hoje pelo governador do estado, Luiz Fernando Pezão. A multa pode chegar a R$ 60 mil.

Para definir a discriminação, a lei informa que “sexo” diferencia apenas homens de mulheres e o termo “orientação sexual” designa heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Nas redes sociais, transexuais criticaram a medida, porque, segundo eles, o texto não deixa clara a punição pela discriminação contra esse grupo, que sofre a chamada transfobia.


Pela nova lei, motéis, boates e restaurantes não poderão recusar, impedir o acesso e o atendimento a clientes, nem cobrar preços diferenciados. Os veículos de comunicação também ficam proibidos de incitar a discriminação ou o preconceito."Pena que as pessoas trans permanecem esquecidas, porque a lei não ampara identidade de gênero", disse Melissa Fernandes na página do Programa Estadual Rio Sem Homofobia.
Por pressão dos deputados evangélicos, que votaram contra a nova lei, a medida deixa de fora instituições religiosas. Elas não estão submetidas às punições e poderão continuar segregando homossexuais, o que, para especialistas, é uma das causas da homofobia.
No estado do Rio, movimentos da sociedade civil promovemAÇÕES contra a discriminação, impulsionados por frequentes agressões e assassinatos de gays ou transsexuais. As organizações realizamAÇÕES de ocupação de praças públicas e "BeijATOs", manifestação que reúne grupos para afirmar sua identidade de gênero e orientação sexual.

Edição: Armando Cardoso
Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Collor propõe agenda suprapartidária para criar normas contra "hegemonia" do MPF


Fernando Collor discursa no plenário do Senado (Wilson Dias/Agência Brasil)




Fernando Collor quer leis para garantir que os membros do MPF possam ser fiscalizados Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) voltou à tribuna do Senado hoje (16) para criticar a atuação do Ministério Público Federal. Ele propôs uma “uma agenda suprapartidária, isenta política e ideologicamente, de modo a atuar para garantir que o MPF retome suas atribuições e competências originais, com plena autonomia e liberdade, mas estr
Senador e ex-presidente da República, Collor afirmou que o Brasil passa por um “projeto de hegemonia” do MPF comandado pelo procurador-geral Rodrigo Janot, "que tenta subjulgar as demais instituições". Fernando Collor defendeu que o Congresso Nacional tome medidas para garantir, entre outras coisas, que os membros do MPF possam ser fiscalizados e investigados quando cometerem excessos e perseguições.
“Quem fiscalizará os atos ilegais do sr. Janot? Quem freará o modus operandi do Ministério Público Federal? Vamos ficar todos à mercê das vontades e objetivos dele? Ficarão todos temerosos de seus atos, de suas investigações, de seus vazamentos, de suas buscas e apreensões? Por que ficamos todos nos justificando com base tão somente em notícias e em fatos vazados seletivamente? Por que não nos dão acesso aos autos? Como podemos nos defender previamente se não conhecemos o teor e os fundamentos das acusações, dos fatos e das alegações que eventualmente estejam justificando as investigações? Quem, afinal, vai parar o sr. Janot?". Entretanto, o senador não detalhou qualquer proposta ou adiantou se pretende apresentar projetos nesse sentido.
Na terça-feira (14), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão nas residências funcional e particular do senador, nas quais foram apreendidos documentos, computadoras e bens, entre eles três carros de luxo avaliados em cerca de R$ 6 milhões.
Fernando Collor se queixou de não ter sido comunicado sobre a busca, de os agentes não terem apresentado o mandado e de terem desrespeitado a Polícia Legislativa, que se opôs ao arrombamento do apartamento funcional, sob alegação de que o imóvel faz parte das instalações do Senado.
“Nesta semana, como já disse nesta tribuna, fui humilhado. A Polícia Legislativa foi humilhada. Senadores foram humilhados. O Senado da República foi humilhado. O Poder Legislativo foi humilhado. Não percamos isso de vista.”
Alguns senadores manifestaram solidariedade a Collor e reclamaram de condenação prévia da opinião pública pelo fato de responderem a processos judiciais, em razão dos vazamentos de informações parciais dos processos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também comentou o discurso de Collor.
Segundo ele,  “na democracia, os poderes têm pesos e contrapesos entre si. Nenhum poder pode se sobrepor a outro. “Mais uma vez, queria lembrar isso aos senadores e alertar que nossa democracia não pode pagar para ver. Ela não pode correr risco. Os poderes precisam ser harmônicos e independentes. Temos de seguir a separação dos poderes, mas não podemos permitir que um poder queira se afirmar em cima de outro. Desse movo, estaremos ferindo de morte a própria democracia”, concluiu Renan.

Edição: Armando Cardoso
Fonte: Agência Brasil 
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

Advogado recorre da cassação do mandato de Rosinha Garotinho

O advogado da prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho, e de seu vice, Doutor Chicão (PP), apresentarão recurso na Justiça Eleitoral contra a cassação do mandato dos dois. Eles foram acusados de infringir a lei eleitoral, na contratação de 1.166 funcionários temporários em 2012 para a prefeitura. A decisão é do juiz Luiz Alfredo Carvalho Júnior.
Além de Rosinha e Chicão, oito secretários municipais foram condenados ao pagamento de multa de R$ 38 mil. Todos tiveram cassados os direitos políticos pelo período de oito anos, contados a partir de 2012.
O advogado Francisco Pessanha Filho acredita que tanto Rosinha como Chicão não infringiram a lei. Ele disse em nota que “os autores da ação não apresentaram prova que desse amparo às acusações, tendo a decisão se baseado em notícias colhidas da internet”.
Segundo Pessanha, as contratações dos servidores poderiam ocorrer até o dia 7 de julho de 2012, tendo a última ocorrido no dia 4 de julho de 2012, o que asseguraria a legalidade dasAÇÕES. “Essa questão é objetiva, temporal, não há o que se questionar”, respondeu o advogado.
Para ele, a punição foi desproporcional porque Rosinha obteve 69,96% dos votos, com uma diferença 106.472 votos para o segundo colocado. “A lei permite a aplicação de várias sanções. Se o juiz entendeu que houve um erro, que aplicasse apenas uma multa”, argumentou.
A ação foi movida pelo Partido Republicano Progressista (PRP) e pelo ex-candidato a prefeito, José Geraldo Chaves. Apesar de a sentença cassar os mandatos, a decisão não tem efeitos imediatos. Rosinha e Chicão permanecem em seus cargos até o julgamento dos recursos.

Fonte: Agência Brasil
Edição: Beto Coura - 

Sem-teto protestam em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em SP


Após uma caminhada de uma hora e meia, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chegaram por volta das 16h ao Palácio do Bandeirantes, sede do governo paulista, onde esperam ser atendidos por algum representante do governo.
Eles reivindicamINVESTIMENTOS em moradias populares e protestam contra pendências apresentadas aos planos de moradias do MTST, que impedem a aprovação dos projetos. O movimento protesta contra a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, a Dersa (desenvolvimento rodoviário) e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Os manifestantes fizeram uma caminhada de quase quatro quilômetros, saindo da Estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos por volta das 14h30, passando pela Ponte do Morumbi e pela Avenida Morumbi, onde está instalada a sede do governo.
O movimento fala na presença de 12 mil pessoas. Procurada pela Agência Brasil, a Polícia Militar não tinha, até este momento, um cálculo sobre o número de pessoas que participam do ato.
“A marcha é feita hoje para cobrar compromissos que a gestão Alckmin [Geraldo Alckmin, governador paulista] firmou com o MTST e que não estão sendo cumpridos, e negociações de moradias que estão travadas com o governo estadual”, disse Guilherme Boulos, um dos líderes do movimento.
Procurados pela Agência Brasil, o Palácio dos Bandeirantes, a Dersa e a Secretaria de Habitação não se pronunciaram sobre o protesto. A Cetesb informou que uma comissão do MTST foi recebida por representantes do órgão, quando foi esclarecido que os processos de licenciamento das áreas que o movimento pretende ocupar estão em fase de avaliação.

Fonte: Agência Brasil - Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil - 
Edição: Beto Coura

Nanos satélite brasileiro parte para o espaço em um mês

 

Nanossatelite
Nanossatélite será lançado dia 16 de agosto ao espaçoDivulgação/AEB
O primeiro nanossatélite do Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites, da Agência Espacial Brasileira (AEB) em parceria com universidades, está em Tsukuba, no Japão, para ser integrado ao veículo lançador que vai transportá-lo no dia 16 de agosto para a Estação Espacial Internacional.
O pequeno satélite será colocado em órbita em volta da Terra em outubro. O lançamento será feito pela Jaxa, agência espacial japonesa, pois o Brasil não tem veículo lançador.


Ele afirma que o desafio do projeto é provar a capacidade desses pequenos satélites na transmissão dados, recebendo e devolvendo mensagens que podem ser baixadas de qualquer lugar do planeta.No estande da AEB na Expo T&C, uma das principais atrações da 67ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o estudante de engenharia aeroespacial da Universidade de Brasília (UnB) Brenno Popov apresenta o artefato que ajudou a criar e montar.

“Após 30 minutos do lançamento no espaço, o sistema será ligado, e as antenas, liberadas, deixando o satélite pronto para receber comunicações da Terra”, explica o estudante.
O modelo de engenharia custou R$ 400 mil. O projeto todo teve orçamento de R$ 3 milhões, incluindo a locação de equipamentos e o modelo de voo. “Como é um satélite universitário, que os estudantes ajudam a desenvolver, não há certeza de que vai funcionar. Mas, por ser uma plataforma barata, de fácil manuseio, se der problema, a perda é pequena”, esclarece Brenno.
Além dos estudantes de Engenharia Aeroespacial e de Engenharia Elétrica da UnB, participaram do projeto alunos das universidades federais de Santa Catarina, do ABC e de Minas Gerais, do Instituto Federal Fluminense e de universidades de Vigo, da Espanha, Morehead State California e State Polytechnic, dos Estados Unidos, e Sapienza Università di Roma, da Itália.
Matéria alterada às 13h19 para corrigir informação. Diferentemente do que foi publicado, o nanossatélite brasileiro será transportado para a Estação Espacial Internacional no dia 16 de agosto, e não amanhã. O título também foi alterado

Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante

Secretário argentino defende acordo entre Mercosul e União Europeia


O secretário de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina, Carlos Bianco, disse hoje (16) que a Argentina tem interesse em avançar no acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, desde que o bloco europeu respeite as condições de tratamento diferenciado para os países sul-americanos. 
Bianco, que participa da 48ª cúpula do bloco, hoje (16) e amanhã (17), em Brasília, explicou que a Argentina defende o avanço do acordo com a União Europeia, desde que respeitadas as condições de tratamento especial diferenciado para os países do Mercosul, que são de menor desenvolvimento relativo em relação aos membros do bloco europeu.
Segundo ele, o tratamento diferenciado determina premissas e condições que o Mercosul já apresentou. "Somente se essas condições forem cumpridas é que as negociações avançarão no acordo. Como disse o chanceler [Héctor] Timmerman, se o acordo colocar em perigo um posto de trabalho, a Argentina não está disposta a avançar”, afirmou Bianco.

Para Bianco, a negociação entre os dois lados só começará quando houver troca de ofertas comerciais com a lista de produtos que poderão ter tarifa zerada. A apresentação das ofertas deverá ocorrer no último trimestre deste ano. “Já informamos à União Europeia que estamos com nossa oferta pronta. A negociação vai começar quando a União Europeia tiver condições de mostrar sua oferta. Há um ano estamos esperando avançar nessa negociação”, explicou Bianco.
O secretário descartou a negociação do acordo comercial com o bloco europeu fora do âmbito do Mercosul. “Todos queremos paticipar com uma oferta única e, em conjunto, negociar com a União Europeia. Ninguém, em nenhum momento, falou em flexibilizar o Mercosul ou em ter posturas individuais.”
Na 2ª Cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia, em junho, na Bélgica, a presidentaDILMA Rousseff defendeu a relação do Brasil com a Argentina, que era considerada a principal opositora do acordo com a UE dentro do Mercosul, e negou que o governo brasileiro tivesse “perdido a paciência” com o país vizinho. 
Ao discursar após a reunião da manhã entre chanceleres dos Estados-Partes do Mercosul, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a proximidade e o diálogo franco entre os países que integram o Mercosul são conquistas que devem ser protegidas e valorizadas. “Essa proximidade e esse diálogo franco são conquistas históricas ainda recentes, mas que devemos valorizar e proteger.”
Segundo Vieira, a integração regional fortalece a capacidade dos países do Mercosul, de modo que eles alcancem resultados favoráveis. O ministro esclareceu que os integrantes do bloco estão dispostos a caminhar juntos. Vieira também destacou o reconhecimento da região como livre de conflitos e aberta ao diálogo.

Fonte: Agência Brasil - Ana Cristina Campos e Yara Aquino - Repórteres da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso

Notícias de hoje 16/07/2015 - Busca Porto Seguro


Prefeitura de Porto Seguro pagou 50% a mais por Aviões do Forró


Prefeitura de Porto Seguro pagou 50% a mais por Aviões do Forró
Foto: Divulgação
O contrato da Prefeitura de Porto Seguro com a banda Aviões do Forró, publicado em abril no Diário Oficial do Municípios, mostra que o valor pago pelo município (R$ 300 mil) representa uma diferença de R$ 100 mil da quantia paga pela Bahiatursa (R$ 200 mil) – ou seja, houve sobrepreço de 50% no contrato com a cidade da Costa do Descobrimento. A banda se apresentou em Porto Seguro na terça-feira (23), no evento São João Elétrico. Segundo sites de Feira de Santana, o cachê recebido pela banda Aviões do Forró, em show realizado na cidade, na mesma noite da terça-feira (23), foi próximo ao pago pela Bahiatursa, próximo de R$ 200 mil. Além da questão do valor contratual, há também um caso envolvendo o cantor sertanejo Michel Teló, que foi contratado pela Prefeitura de Porto Seguro por R$ 200 mil, para apresentação no mesmo evento (São João Elétrico), sendo que depois o artista foi anunciado como atração de outra festa no município, dessa vez privada, promovida pelo Axé Moi – empresa da família do secretário municipal de turismo, Beto Axé Moi –, como denunciou o site Bahia 40 Graus. A produção do Bahia Notícias tentou entrar em contato com a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, e com a Secretaria de Turismo, mas não obteve resposta.
Fonte: BN - Municípios

Em almoço no Alvorada, Lula diz para Dilma retomar diálogo com o país

O conturbado cenário atual, que envolve intensa crise política e econômica, foi o tema do almoço de quase quatro horas entre a presidenteDILMA Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada. Também participaram do encontro na residência oficial os ministros Jaques Wagner (Defesa), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).

Depois do almoço, todos se reuniram na biblioteca do Alvorada para discutir a situação do país e do governo. Vindo de São Paulo, Lula tem uma avaliação bastante dura sobre o momento para o governo, mas demonstrou disposição de ajudar.
Em determinado momento, o assunto era a situação econômica e falou-se da meta de superávit fiscal. A conclusão foi a de que o governo não deve, a esta altura, abrir o debate sobre a mudança da meta, e sim perseguir o que está estabelecido: 1,1% do PIB. "Se for preciso, mexe lá na frente", contou um ministro.
A principal recomendação de Lula para tirar a afilhada política das cordas foi a de sempre: que ela retome o diálogo com os partidos políticos, com os movimentos sociais e com o empresariado.
"Neste momento de crise, sem o pão que alimenta, é hora de dar a palavra que conforta", disse um dos ministros que participaram da reunião no Alvorada.
Segundo um dos presentes, a cada momento em que o assunto Operação Lava Jato era citado, Lula reagia de forma dura: "eu não vim de São Paulo prá cá para discutir a Lava Jato. Este é assunto das intituições envolvidas, e não do governo", repetia. "Ou a gente governa ou estamos fritos", advertiu Lula.
Para o ex-presidente,DILMA precisa mobilizar a sociedade com suas viagens país afora. A primeira será nesta quarta, a Florianópolis, para a inauguração de uma ponte  que estava prevista antes da conversa com Lula. MasDILMA designou o ministro Aloízio Mercadante para montar um agenda com os demais ministros.
"Temos muitas obras a inaugurar", contou um assessor. Também foi avaliado como correto o movimento de reaproximação com o PMDB por meio de Michel Temer, cujo trabalho na articulação política foi mais uma vez elogiado.
O encontro desta terça entreDILMA e Lula estava previsto antes da viagem da presidente para a Europa e coincidiu com um dia de grande ebulição política em Brasília por conta da mais recente fase da Operação Lava Jato, batizada de Politeia.
Lula eDILMA chegaram a discutir durante o almoço sobre os nomes dos políticos que foram alvo de mandados de busca e apreensão nesta terça. A conclusão dos dois petistas é que o assunto deve continuar sob os cuidados do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não participou da reunião.
Fonte: G1

Racha entre Lula e Dilma embaralha sucessão presidencial de 2018


As declarações da senadora Marta Suplicy (PT-SP) sobre o racha entre Lula eDILMA Rousseff jogaram luz sobre o que deve se transformar na maior batalha interna dos petistas desde que o partido chegou ao Palácio do Planalto – a definição do próximo candidato a presidente da República. Ao dizer que Lula está “totalmente fora” das decisões da atual administração e que o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, “mente” quando fala que não deseja concorrer em 2018, Marta também sinaliza que o jogo de bastidores em torno da sucessão já está em andamento.
As afirmações feitas em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, domingo passado, sequestraram o noticiário político de Brasília logo na segunda semana da nova gestão. A estratégia da cúpula petista foi, até agora, se esquivar do confronto para que as colocações soassem como uma mágoa de Marta por ter sido preterida nas últimas disputas eleitorais em São Paulo.
Na prática, porém, o partido demonstra que ainda não encontrou uma fórmula para se posicionar em relação à escolha do próximo candidato – ao contrário do que ocorreu na transição LulaDILMA. Bem avaliado, o então presidente começou a pavimentar a candidatura da aliada em 2007, primeiro ano do segundo mandato.
“Lula era tão popular que sabia que podia se arriscar com um ‘poste’. A situação deDILMA é completamente diferente”, diz o cientista político Cláudio Gonçalves Couto, da Fundação Getulio Vargas.
Os petistas concordam com os riscos de tentar forjar um candidato prematuramente, sem conquistar apoio popular. “Qualquer eleição é resultado da avaliação do que foi feito pelo governo. E qualquer nome que não espelhe resultados positivos terá dificuldades”, diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT).
Para ela, Lula é o “nome natural” para 2018. Oficialmente, o posicionamento é o mesmo do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do próprio Mercadante. Marta, no entanto, colocou em xeque o comportamento da dupla ao dizer que ambos atuaram contra a candidatura de Lula no lugar deDILMA em 2014.
Segundo Marta, Lula deixou claro que gostaria de ter disputado a Presidência, mas acabou preterido. Atualmente, a ala “dilmista” estaria preparando Mercadante com o argumento de que o próprio Lula pode decidir que não tem condições de enfrentar mais uma eleição. Em 2018, o ex-presidente terá 73 anos.
Outros nomes também estariam correndo por fora, como o ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. A prova de fogo de Haddad está marcada para 2016, quando pode enfrentar Marta, que deve deixar o PT, na tentativa de se reeleger.
Na base da sigla, porém, o apelo do “lulismo” permanece enorme. “Que me perdoe o Mercadante, por quem tenho o maior respeito e admiração, mas não dá para querer comparar ele com o Lula”, diz o presidente do PT paranaense, Ênio Verri.
PMDB e outras siglas entram na briga por Marta
A provável saída da senadora Marta Suplicy do PT despertou interesse do PMDB. Ela teria sido sondada por senadores do partido, liderados por Renan Calheiros, no final do ano passado. A estratégia é lançar Marta como candidata à prefeitura de São Paulo, em 2016, numa tentativa de enfraquecer o poder de negociação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Outros partidos que se aproximaram de Marta foram Solidariedade, PDT e Rede Sustentabilidade (sigla em criação liderada pela ex-senadora Marina Silva). Marta chegou a dizer que teria convite de quase todas as legendas, menos as oposicionistas DEM e PSDB.
Prefeitura
A entrada de Marta na disputa de São Paulo deve mexer no quadro e prejudicar principalmente a reeleição do petista Fernando Haddad. “Ela vai tirar votos de Haddad, sem dúvida”, declarou o terceiro colocado no pleito de 2012, Celso Russomanno (PRB), que novamente é pré-candidato.
Para tentar minimizar o ímpeto dos senadores do PMDB, Haddad confirmou nesta semana a escolha de Gabriel Chalita, peemedebista que também disputou a última eleição à prefeitura, para a Secretaria de Educação. (AG, com agências)
PSDB também sofre com conflitos
O fato de ter sido o presidenciável tucano com melhor desempenho nos últimos anos não é garantia de que Aécio Neves será novamente o candidato do PSDB em 2018. Os movimentos do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deixam claro que a disputa no maior partido de oposição também está aberta. Na avaliação do cientista político da FGV-SP Cláudio Gonçalves Couto, há dois argumentos pós-eleição de 2014 que sustentam as pretensões dos dois lados. “Aécio pode mesmo bater no peito e dizer que foi o melhor candidato do PSDB. Mas o Alckmin também pode mostrar que ele só conseguiu isso graças aos votos que ele ajudou a puxar em São Paulo”, diz Couto.
Fonte: Gazeta do Povo