terça-feira, 8 de setembro de 2015
Festival que conscientiza a preservação das baleias encerra sua 2ª edição
Encerrou na última segunda-feira, 07, a 2ª edição do Festival das Baleias, que contou, através da consciência ecológica, com o tema: Terra, Planeta e Água, em Arraial D'Ajuda.
O festival teve duração de 4 dias e contou com a participação de populares em seu encerramento com um "arrastão cultural".
A RedeMar, organizadora do evento, foi representada por seu presidente William Freitas, que afirmou que o objetivo do projeto é a preservação do ambiente marinho e, em especial, as baleias.
O Festival das Baleias, além da caminhada pelas ruas de Arraial D'Ajuda, contou também com coletas de mais de 300 quilos de lixo das praias, palestras e oficinas explicativas. A edição do ano que vem será no mês de Julho.
Com informações A Tarde UOL
Suspeitos de sequestrar empresário em Arraial d’Ajuda são mortos pela polícia
Dois homens suspeitos de participação no assalto ao empresário Ronaldo Torres, em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro, foram mortos em uma troca de tiros com policiais militares da Cipe-Mata Atlântica.
A polícia informou que a dupla foi localizada em uma casa no bairro Nova Teixeira, na cidade de Teixeira de Freitas, na madrugada desta terça-feira (08).
Durante cerco ao imóvel, ainda segundo a polícia, houve troca de tiros e os acusados, que ainda não foram identificados, acabaram atingidos e morreram no local. O terceiro integrante da quadrilha que praticou o assalto ainda não foi encontrado.
Com os dois homens a polícia informa que apreendeu a caminhonete Hilux do empresário, além de dinheiro e celulares das demais vítimas do assalto ao posto de combustível em Arraial, local onde o empresário foi sequestrado na noite de segunda-feira (07).
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| Foto: Divulgação |
Ronaldo é dono do posto e foi levado em seu próprio veículo, ficando quase quatro horas em poder da quadrilha. Ele foi libertado pelos assaltantes às margens da BR-101, perto do distrito de Montinho, entre Itabela e Itamaraju, sem nenhum ferimento.
Fonte: Radar 64
Empresas investirão 140 bilhões para combater o aquecimento global
Google, Microsoft, Bank of America Corp, Coca-Cola, General Motores, Cargill, Wal-Mart Stores e quase uma dúzia de empresas reuniram-se hoje na Casa Branca para assinar um acordo através do qual se comprometem a investir 140 bilhões de dólares para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e apoiar o desenvolvimento de empresas que geremenergia limpa. Estima-se que o investimento anunciado permitirá reduzir o consumo de água eproduzir 1.600 megawatts de energia renovável, permitindo abastecer de energia cerca de 1,3 milhões de lares.
O acordo foi promovido pela Casa Branca e espera-se obter uma segunda rodada de negociações em alguns meses, incorporando novas empresas, antes da Conferência do Clima organizada pelas Nações Unidas em Paris, em dezembro deste ano. Graças a este acordo, os Estados Unidos poderão mostrar a outros países que é possível realizar ações concretas, em coordenação com as empresas privadas, para conseguir combater o aquecimento global e a mudança climática.
Os meios de comunicação também têm indicado que, no final desta semana, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos emitirá as normas que regularão as emissões de agentes poluentes das usinas de energia dos Estados Unidos, buscando um corte de 30% sobre os níveis de 2005, com o objetivo de obter reduções significativas até 2030. Calcula-se que as usinas de energia gerem 30% da poluição por carvão nos Estados Unidos.
Empresas como o Goldman Sachs e o Bank of America Corp. indicaram que bilhões de dólares serão financiados para o desenvolvimento de novas usinas de energia renovável, enquanto empresas de tecnologia como a Google e a Microsoft manifestaram que comprarão 100% da energia produzida por empresas de energia renovável para seus centros de dados (data centers, em inglês), que necessitam de enormes quantidades de energia.
O presidente Obama reconheceu que a mudança climática é uma das maiores ameaças que enfrentaremos nos próximos anos.
Milionários na defesa do ambiente
Quase uma década se passou desde que Johan Eliasch, proprietário da empresa esportiva Head, comprou 160 mil hectares da floresta amazônica, no Brasil. Sua iniciativa inspirou alguns milionários, mas, ao mesmo tempo, despertou suspeitas entre as autoridades de alguns países.
Eliasch comprou parte da floresta brasileira, e suas declarações após a compra incomodaram as autoridades brasileiras. O milionário indicou que seriam necessários “apenas” 50 bilhões de dólares para comprar toda a floresta. Diante destas declarações, o então presidente Luís Inácio Lula da Silva, replicou que a “floresta amazônica pertence ao povo brasileiro”.
O milionário disse que fez a compra com a intenção de proteger a floresta do desmatamento e, com esta ação, incentiva outros a comprarem terras para protegê-las também. Eliasch assegurou que, em suas terras no Brasil, é proibido o corte de árvores e permite aos habitantes da região a extração de frutos. Estas mudanças não foram do agrado de algumas pessoas habituadas a lucrar com a extração da madeira.
Entretanto, ne,sempre as intenções das empresas são claras. Em 2008, uma empresa de propriedade de Eliasch foi multada em R$ 450 milhões pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por comércio e transporte de madeira nobre -699.809 m3 ou 230 mil árvores– sem seguir a legislação ambiental brasileira. A madeireira de Eliasch também não teria cumprido acordo firmado com o Ibama, segundo investigações.
Iniciativas similares
Outros milionários e organizações de defesa ambiental compraram grandes extensões de terra para protegê-las, mas, no processo, são questionados por pessoas e empresas que não veem com bons olhos este tipo de iniciativa. Para muitos, é o governo que deveria se encarregar da proteção ambiental. Mas ele é realmente eficaz nesta tarefa?
No Chile, o casal de empresários Douglas Tompkins e Kristine McDivitt comprou milhares de quilômetros da Patagônia, investindo quase 150 milhões de euros para transformar sua propriedade em um parque natural. Algumas pessoas protestaram contra a compra das terras, porque as propriedades do casal praticamente cortam o país em dois.
Iniciativas como a de Eliasch representam caminhos diferentes, com a intervenção do setor privado, em uma década em que o desmatamento está avançando em diversas regiões do planeta.
Estratégia radical para evitar que sujem a cidade
Temos considerado o nosso planeta apenas como um recurso econômico, sem cuidar da delicada interação que há entre os sistemas que configuram nosso clima. A poluição já nos afeta diretamente e o aquecimento global é somente uma de suas facetas. O uso de combustíveis fósseis é o coração de nossa economia. Por esta razão, temos falhado na tarefa de reduzir as emissões de CO2 no planeta, mas, agora, quase como uma medida desesperada,está sendo analisada outra solução: a engenharia do clima.
A engenharia do clima surge como uma possibilidade para reduzir o impacto do aquecimento global e, ao mesmo tempo, continuar com os negócios como vínhamos fazendo até agora: consumindo mais combustíveis fósseis.
A solução rápida pode ser alterar o clima para evitar, por exemplo, o aquecimento de determinada região. São muitas as propostas para reduzir o aquecimento de uma área específica: instalar espelhos no espaço, colocar aerossol para refletir a luz do sol na atmosfera, aumentar a capacidade de reflexão da luz das nuvens, entre outras propostas. Esta solução parece viável, mas não contempla o delicado equilíbrio do clima.
São diversos os fatores que influenciam o clima. Inclusive, hoje, com toda a tecnologia disponível, os cientistas reconhecem que não têm todas as respostas quando se trata de previsão do clima. Por esta razão, a engenharia do clima é uma aposta arriscada, porque estaríamos modificando a estrutura de um enorme sistema que, na realidade, ainda não compreendemos totalmente.
As discussões sobre as possíveis aplicações da engenharia do clima já se iniciaram e é necessário identificar não só os benefícios imediatos, mas também os efeitos indiretos sobre o clima.
Uma das aplicações propostas é colocar partículas de aerossol para que reflitam a luz solar. Parece uma boa solução imediata para resolver o problema do aquecimento global, mas uma equipe de pesquisadores publicou na edição de 6 de agosto do 2009, na revista Sciencexpress, uma pesquisa que demonstra que as partículas de aerossol vertidas pela erupção do vulcão Pinatubo tiveram um impacto direto no nível de precipitações da região. Os pesquisadores concluem que, ao aplicarmos uma camada de aerossol para refletir a luz do sol, poderíamos alterar o fluxo normal de chuvas nos continentes, causando conflitos pelo acesso à água.
O professor Anders Leverman explica, em sua coluna no Huffingtonpost, que a técnica utilizada para refletir a luz do sol injetando partículas de aerossol na estratosfera não será eficaz. Leverman indica que os gases de efeito estufa afetam de maneira distinta cada região do planeta e, portanto, em um sistema interdependente, afetará de outro modo o sistema. Resumindo: não nos salvaremos do desastre.
Controlar o clima não é simples. Podemos tomar como exemplo a corrente do Golfo do México para observar como algumas mudanças em fatores que não têm a ver diretamente com o aquecimento global podem modificar a temperatura. No Polo Norte, o gelo está derretendo mais rápido, introduzindo mais água doce no oceano. Como consequência disso, há redução na salinidade desta região do oceano e o fluxo de água para as profundidades torna-se mais lento, reduzindo a velocidade de certas correntes internas e retardando a troca de água quente entre a região do norte da Europa e o Golfo do México. Com o tempo, a quantidade de água morna que chega ao norte da Europa será menor e a temperatura nesta região cairá drasticamente. Nos últimos anos, correntes de vento polar chegaram até a China sem encontrar resistência em seu caminho.
Levermann indica que devemos resolver o tema dos gases de efeito estufa e trabalhar para dar solução ao aquecimento global, reduzindo nosso consumo de combustíveis fósseis. “Refletir a luz do sol para o espaço pode esfriar o planeta, mas não ajudará a reverter os efeitos dos gases de efeito estufa, nem sequer de maneira remota”, indica em seu artigo.
Estratégia radical para evitar que sujem a cidade
Gerenciar o lixo nas cidades é um grande problema. Milhares de toneladas de lixo são despejadas nas cidades e alguns destes resíduos são filtrados até ao mar, criando umcontinente de lixo que flutua no oceano.
Para evitar que as pessoas joguem lixo na cidade, a prefeitura do município mexicano de San Nicolás de los Garza, em Nuevo León, optou por uma estratégia radical: publicar em cartazes gigantes a foto de pessoas que sejam detidas três vezes por jogar lixo na cidade.
Num comunicado oficial, o município informa que tem “o melhor sistema de coleta de lixo doméstico do país, mas ainda assim recolhemos 25 toneladas diárias de lixo nas ruas e parques”. Recentemente, a prefeitura optou por penas mais rígidas para os infratores das leis municipais e decidiram que a maior pena para pessoas que sejam detidas em três oportunidades por jogar lixo em ambiente público, incluiria a publicação da foto desta pessoa em um cartaz gigante, com um aviso que diz: “porcalhão detido”.
O prefeito Pedro Salgado Almaguer explicou que se uma pessoa é surpreendida sujando a cidade, recebe uma advertência, se reincide, recebe uma multa que pode chegar até 100 prestações pecuniárias e se reincide pela terceira vez é aplicada uma multa de até 200 prestações pecuniárias, além de detenção administrativa, e sua foto é colocada em um anúncio panorâmico. Com esta estratégia, os funcionários da prefeitura pretendem ter uma cidade mais limpa.
A foto do primeiro infrator que acumulou três advertências já está sendo exibida na cidade. Sua foto, nome e um cartaz que diz “porcalhão detido” pode ser vista em um enorme outdoor ao lado da estrada. Mas nem todos estão de acordo com a medida.
Opinião contrária
A Comissão Estatal de Direito Humanos (CEDH) considera que a medida é um castigo excessivo para a pessoa. Minerva Martínez, presidente do órgão, declarou à BBC que a estratégia aplicada pelo município é um ato que “viola e degrada a integridade da pessoa e sua família”.
Martínez considera que a punição aplicada pelo município põe em risco a integridade e segurança pessoal do infrator. Além disso, a medida aplicada pelo município poderia fomentar a discriminação e afetar a dignidade das pessoas.
O problema é complexo. Trata-se de buscar as melhores estratégias para cuidar da limpeza da cidade e aplicar sanções que sejam realmente efetivas e inibam o péssimo hábito que algumas pessoas têm de jogar lixo em qualquer lugar.
Invenção de veículo elétrico solar com autonomia de mil quilômetros
O Stella Lux foi projetado por uma equipe de estudantes da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, nos Países Baixos. O protótipo foi fabricando com fibras de carbono e alumínio e chega a pesar 375 quilos. O Stella Lux é considerado um dos veículos elétricos mais eficientes e leves disponíveis até o momento.
A primeira versão deste protótipo, fabricada em 2013, ganhou o Bridgestone World Solar Challenge, uma corrida de automóveis solares realizada na Austrália. Aparentemente, a equipe de estudantes participará da corrida deste ano, que iniciará em 18 de outubro, mas ainda falta muito trabalho para alcançar esta meta, porque, este ano, estabeleceu-se como condição que os automóveis elétricos que participarem da competição devem manter uma autonomia de 3.000 quilômetros.
Automóvel inteligente
O Stella Lux possui um sistema inteligente de navegação e de gestão de energia. O sistema Solar Navigator coleta informação sobre o clima e dá sugestões sobre a melhor rota. O automóvel tem um sistema que pode ser sincronizado aos smartphones e um sistema de gestão de aplicativos que pode ser operado de modo muito simples, aumentando a segurança ao dirigir o veículo.
O projeto
O Solar Team Eindhoven é uma equipe formada por 21 estudantes destacados de diversas faculdades da Universidade Técnica de Eindhoven. Para participar do projeto, os estudantesfazem uma pausa em seus estudos por um ano e meio para participar da construção do automóvel solar.
O Solar Team Eindhoven é uma equipe formada por 21 estudantes destacados de diversas faculdades da Universidade Técnica de Eindhoven. Para participar do projeto, os estudantesfazem uma pausa em seus estudos por um ano e meio para participar da construção do automóvel solar.
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