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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Embasa emite nota sobre problemas no abastecimento de água em Porto Seguro



A Embasa, empresa responsável pelo abastecimento de água no município de Porto Seguro, emitiu, nesta sexta-feira (27), uma nota oficial revelando que o sistema de captação de de água foi danificado na tempestade ocorrida na quinta-feira (26), comprometendo a capacidade da estação em manter o abastecimento contínuo à todos os bairros e distritos.
Abaixo, confira a nota na íntegra:
Devido às chuvas ocorrentes no dia 26/11/2015 (quinta-feira), bem como das descargas elétricas observadas por conta o temporal, 02 (dois) dos 03 (três) motores da estação elevatória de água bruta, responsável pela captação de água no Rio dos mangues com posterior adução para a Estação de tratamento de água, queimaram. 
Em virtude do ocorrido, informamos que estamos operando com aproximadamente 60% da capacidade nominal do sistema, e nessa condição, todo o abastecimento da cidade fica prejudicado, pois não há condição de fazê-lo de forma contínua para todos os Bairros.
Informamos que até as 18:00 hrs o sistema de captação será regularizado, porém, como os setores estão desabastecidos, o abastecimento será normalizado a partir do momento que tivemos condições de pressurizar de forma uniforme toda a rede de distribuição dos Sub-setores, de modo a garantirmos qualidade e quantidade para o sistema de distribuição.
Ainda pela tarde de hoje, o abastecimento do Centro de Porto Seguro, da orla alta e da orla baixa será retomado. Para os demais bairros, o abastecimento só será normalizado a partir das 00:00 hrs.
Informamos que o restabelecimento dos bairros situados no centro e na orla ainda na tarde de hoje não está condicionado a nenhum tipo de escolha por parte da Embasa, e sim pela concepção operacional do sistema, devido a proximidade desses bairros com relação ao centro de distribuição (ETA).
Informamos também que esse tipo de ocorrência eh de ordem excepcional, e foi causada por interferências com ocorrências naturais, e por mais que tenhamos proteções nos equipamentos contra possíveis descargas elétricas, tal evento pode sim acontecer. Reiteramos que nunca registramos ocorrência similar a esta.
Estamos trabalhando com todo o contigente operacional para restabelecer as condições quantitativas e qualitativas do sistema o quanto antes.
Informamos também que iremos operar de forma ininterrupta a partir do momento que restabelecermos os motores na captação de água bruta.
Desde já, nos desculpamos pelos transtornos causados, e agradecemos pela compreensão.
Sem mais,
Rafael Augusto Bastos de Almeida
Engº Sanitarista e Ambiental / Analista de Saneamento
Gerente Escritório Local de Porto Seguro

Cunha diz que todos os pedidos de impeachment já têm parecer técnico



O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que todos os sete pedidos de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff que ainda não foram analisados já receberam pareceres técnicos da área jurídica da Casa. O peemedebista disse que poderá decidir na próxima segunda (30) se acolhe ou não as solicitações.
Desde o mês passado, o presidente da Câmara tem afirmado que decidiria sobre os pedidos de impeachment em novembro. Questionado se cumprirá o prazo, ele destacou que ainda não está "inadimplente", já que este mês só termina no início da próxima semana. 
“Quem sabe segunda-feira [eu decida]. Não estou ainda inadimplente. Vocês podem cobrar a partir de segunda. É possível [que haja decisão na segunda]. [...] Todos nessa altura já têm parecer”, disse Cunha.
Deputados contrários ao presidente da Câmara afirmam que ele está segurando a decisão sobre o impeachment para negociar um acordo com o governo federal, pelo qual deputados do PT votariam por sua absolvição no processo a que responde por suposta quebra de decoro parlamentar.
Em troca, Cunha rejeitaria a abertura de processo para investigar Dilma. O peemedebista e deputados petistas negam qualquer tipo de negociação.
Entre os pedidos de impeachment pendentes está um de autoria do ex-fundador do PT Hélio Bicudo e do jurista Miguel Reale Junior, que se baseia nas chamadas “pedaladas fiscais” do governo Dilma, que consistiu no atraso de pagamentos do Tesouro Nacional a bancos públicos a fim de cumprir metas parciais da previsão orçamentária.
Por causa dos atrasos na transferência, Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES tiveram que desembolsar recursos próprios para custear programas sociais, como o Bolsa Família. Essa prática resultou em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de 2014 do governo Dilma.
O pedido de impeachment assinado por Bicudo também traz cópias de decretos presidenciais assinados por Dilma que liberam créditos extraordinários sem o aval do Congresso, o que, segundo o jurista, reforçaria a tese das "pedaladas fiscais".
Por G1