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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Notícias de 22/08/2015 - Busca Porto Seguro


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Finalmente, Cunha e Collor são denunciados ao STF



As esperadas denúncias ao STF contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB) por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras aconteceram nesta quinta (20). Quem fez foi o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Nas denúncias, o procurador-geral pede a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a Procuradoria, eles receberam propina de contratos firmados entre a Petrobras e fornecedores da estatal.
Na denúncia contra Eduardo Cunha, a Procuradoria também pede que ele devolva US$ 80 milhões – US$ 40 milhões como restituição de valores supostamente desviados e mais US$ 40 milhões por reparação de danos. A PGR estima essa quantia em R$ 277,36 milhões, pela cotação atual. 
Ambos os parlamentares negam as acusações. O presidente da Câmara diz que é “inocente” e afirmou que foi "escolhido para ser investigado". Collor disse que o procurador Rodrigo Janot fez um “teatro” e "selecionou a ordem dos fatos".
Fonte: Bahia 40 Graus

Camargo Corrêa fecha maior acordo da história do Brasil e vai devolver R$ 700 milhões


A Camargo Corrêa irá vai devolver R$ 700 milhões para a Petrobras, a Eletronuclear e a Eletrobras, empresas públicas que foram vítimas dos crimes de cartel e corrupção por parte de ações da empreiteira. 
De acordo com a Folha de S. Paulo, esse é o maior acordo do gênero já assinado na história do país. O acordo de leniência, uma espécie de delação PREMIADApara empresas, foi assinado com os procuradores que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato. 
O procurador Carlos Fernando de Lima e o advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi, conduziram as negociações, após ex-executivos da empresa terem feito delação premiada e confessarem que houve pagamento de suborno e atuação do cartel em obras como a refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, na usina nuclear Angra 3 e na hidrelétrica de Belo Monte. 
Três executivos da Camargo já foram condenados pelo juiz Sergio Moro. No entanto, dois deles (Dalton Avancini e Eduardo Leite) fizeram acordo de delação, confessaram crimes e vão cumprir prisão domiciliar. João Auler, ex-presidente do conselho de administração da empresa, que não fez acordo, foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão.
O pagamento dos R$ 700 milhões garantirá imunidade a outros executivos da Camargo que poderiam ser acusados, no futuro, da prática de cartel, corrupção e improbidade administrativa, entre outros crimes.
Por Bahia Notícias

Wagner prevê ‘guerra politica’ na Câmara após denúncia contra Cunha


O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que haverá uma “guerra política” na Câmara dos Deputados, após a denúncia contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria Geral da República (PGR), por lavagem de dinheiro e corrupção ativa, com base nas investigações da Operação Lava Jato.
“O fato de estar denunciado não tem uma obrigação de afastamento. Porém, seguramente, vai haver uma guerra política lá dentro. Só o plenário da Câmara pode decidir isso [afastamento ou não de Cunha]”, disse o ministro, em visita feita nesta quinta-feira (20) ao 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, em Deodoro, no Rio de Janeiro.
Para o ministro, a denúncia não traz nenhum problema para o governo, mas para o próprio presidente da Câmara. “A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal e será julgada pelo Supremo. Portanto, o Executivo não tem nada com isso e não imagino que o presidente da Câmara queira se voltar contra o Executivo”, avaliou.
Segundo a Agência Brasil, Wagner acredita que o argumento de que o governo interferiu no caso não é razoável. Além do deputado Eduardo Cunha, o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL) também foi denunciado por corrupção nesta quinta-feira pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Por Bahia Notícias

Ronda Rousey encara ex-campeã mundial de boxe em janeiro de 2016

Ronda Rousey recebe mais do que boa parte dos homens no UFC - Erik Engelhart

© Fornecido por Ag. Fight Ronda Rousey recebe mais do que boa parte dos homens no UFC - Erik Engelhart


O presidente Dana White surpreendeu  na manhã desta sexta-feira (21). Através de seu Twitter, o mandatário do Ultimate anunciou que o próximo desafio de Ronda Rousey no torneio não será contra Miesha Tate, como havia sugerido anteriormente. A campeã peso-galo (61 kg) enfrentará Holly Holm no dia 2 de janeiro de 2016, em duelo válido pelo UFC 195, em Las Vegas (EUA).
"Ela (Holm) com certeza é meu maior desafio na carreira de até agora. Estou bastante empolgado com isso", afirmou o Ronda, em entrevista ao programa "Good Morning America".
Recentemente, Ronda Rousey nocauteou Bethe Correia em apenas 34s no UFC 190, no Rio de Janeiro. Aquela foi a sua sexta defesa de cinturão do UFC. Após o duelo, o próprio UFC deu a entender que a campeã faria seu terceiro duelo com Miesha, mas voltou atrás na decisão.
Ronda vem dominando a categoria até 61 kg desde que ela estreou no Ultimate, no começo de 2013. A americana possui 12 vitórias em 12 lutas na carreira, e apenas uma luta durou além do primeiro round - exatamente em uma das vezes que encarou Miesha. Holm, por sua vez, é uma ex-estrela do boxe. Aos 33 anos, ela compete MMA desde 2011 e também está invicta em nove lutas como profissional de Artes Marciais Mistas.

Mc Donald's é questionado sobre práticas trabalhistas e impostos no Brasil

O McDonald's foi acusado de abusar de seus funcionários e evitar impostos durante uma audiência no Senado na quinta-feira, na qual políticos, líderes sindicais e trabalhadores de cinco continentes proferiram acusações.

O McDonald's tem estado sob crescente escrutínio ao redor do mundo por alegações de abusos trabalhistas, violações em questões relativas a saúde e segurança, além de evasão fiscal na Europa, e o senador brasileiro Pablo Paim (PT-RS) convocou uma audiência para permitir que ambos os lados apresentassem suas alegações.
A Arcos Dorados, maior franqueada global do McDonald's e sua principal operadora na América Latina, onde emprega 95 mil pessoas e faturou 3,7 bilhões de dólares no ano passado, foi convidada a comparecer à audiência, mas escolheu não fazê-lo, afirmou um porta-voz da companhia.
"Estamos absolutamente convencidos de que a empresa esteve em conformidade com as leis trabalhistas desde que abriu seu primeiro restaurante no Brasil, há 36 anos", disse a Arcos Dorados em comunicado. Ela afirmou que a companhia se orgulha de ser a maior empregadora de jovens brasileiros em seus primeiros trabalhos.
Representantes sindicais disseram na audiência que franquias do McDonald's no Brasil negaram pagamento a funcionários por horas extras, não permitiram que eles aderissem a sindicatos e empregaram adolescentes em suas cozinhas sem equipamento de proteção, o que levou alguns a sofrer queimaduras de frituras e grelhados.
A União Geral dos Trabalhadores entrou com uma reclamação na última sexta-feira, pedindo a procuradores que investigem acusações de evasão fiscal, competição injusta e violação de leis relativas a franquias pela Arcos Dorados.
A companhia disse que não foi informada da queixa e que está confiante de que está seguindo "rigorosamente" as leis brasileiras

Ronda Rousey chora ao relembrar provocação de Bethe Correia; veja


O clima parece ter esquentado além do esperado. Depois de diversas trocas de farpas publicamente, Ronda Rousey deu mais uma amostra de que ficou bastante magoada com a provocação da rival Bethe Correia, que pediu que ela não voltasse a usar drogas ou tentasse se matar após o duelo entre elas, agendado para o dia 1º de agosto. Tiro certeiro no coração da campeã peso-galo (61 kg) do UFC, que perdeu o pai após ele cometer suicídio ainda quando era uma criança.
Em vídeo promocional para a disputa divulgado pelo próprio UFC, a judoca não segura as lágrimas ao relembrar a forma como Bethe a tirou do sério e como o drama mexeu com sua família. Emocionada, a lutadora afirmou que a brasileira passou dos limites e que ela não tem intenção de perdoá-la.

"Ela começou a ir muito longe. Disse que esperava que eu não voltasse a usar a drogas e não me matasse depois da luta. É algo que todo mundo sabe o fato do meu pai ter se matado.
 Ela desrespeitou a maior tragédia que aconteceu em minha família. E ela riu sobre isso.
Não é promoção de luta, ela foi muito longe naquele dia. Eu não esqueço coisas assim. Não perdoo coisas assim", afirmou sem conter a emoção.
Afirmando que vencerá Bethe da forma mais embaraçosa possível, promessa feita ao presidente do show Dana White, Ronda defende seu cinturão mais uma vez no combate principal do UFC 190, evento a ser realizado na cidade do Rio se Janeiro.

Vergonha Nacional !!!! Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, diz Janot


 Por Mateus Coutinho
O procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa o deputado Eduardo Cunha de indicar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões destinada a ele referente aos contratos para viabilizar a construção de dois navios-sonda usados pela Petrobrás.
Segundo a denúncia contra o presidente da Câmara apresentada nesta quinta-feira, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo foi procurado em 2012 por Fernando Soares, que operava a propina para o PMDB na estatal, e lhe indicou que ele "deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus", assinala a denúncia.
O nome da igreja no registro da Receita Federal corresponde à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, ministério Madureira, em Campinas (SP).
"Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante, o que realmente ocorreu", segue o procurador-geral da República.
A partir de então, foram feitas duas transferências em agosto de 2012 das empresas de Júlio Camargo, Piemonte e Treviso, no valor de R$ 125 mil cada que tiveram como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas "ambas com a falsa justificativa de pagamento a fornecedores", segue Janot na denúncia.
O procurador-geral afirma que "não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas". A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e "professa a religião católica", além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio.
Culto. Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro.
Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiou Cunha na eleição para a Presidência da Câmara.
O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. "O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República", disse o religioso na época.
Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo.
Na denúncia apresentada nesta quinta, Janot acusa o presidente da Câmara de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.
A denúncia destrincha a complexa rede de empresas de fachada e offshores utilizada por Júlio Camargo Fernando Soares e o ex-diretor de Internacionald a Petrobrás Nestor Cerveró para receber um total de US$ 40 milhões de propinas movimentadas no exterior e no Brasil, inclusive por meio da igreja evangélica.
Em nota divulgada nesta noite, Cunha afirmou ser inocente e disse refutar "com veemência" o que ele chamou de "ilações" da Procuradoria-Geral da República. A assessoria de imprensa do pastor Samuel Ferreira ainda não retornou aos contatos da reportagem. Contatado pela reportagem no mês passado para comentar os repasses, o religioso não quis falar sobre o caso