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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Melhoria da saúde bucal à comunidade de Nova Caraíva

Será entregue à comunidade de Nova Caraíva nesta quinta-feira (5), às 14h, a reforma e ampliação da Unidade de Saúde da Família, que passará a oferecer atendimento em saúde bucal. O objetivo é melhorar o atendimento e reforçar o padrão de qualidade na atenção básica. A unidade de saúde do Parque Ecológico também será inaugurada este mês.

Trancoso Kite Racing (TKR) movimentou as praias de Trancoso

A primeira edição do Trancoso Kite Racing (TKR) tornou as praias de Trancoso ainda mais atraentes no domingo (1°). O colorido das velas e os saltos de até dez metros encantaram a multidão nas praias dos Nativos e Coqueiros. O campeonato, com mais de 50 inscritos, foi prestigiado por riders de várias partes do Brasil e contou com o apoio da Prefeitura de Porto Seguro.

Fiocruz amplia projeto com mosquitos da dengue modificados em laboratório


Mosquito da dengue, Aedes aegypti
Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas Arquivo/Agência Brasil
























Após um ano de testes com mosquitos da dengue modificados em laboratório, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ampliou a área de atuação do projeto no Rio de Janeiro. O bairro de Jurujuba, em Niterói, região metropolitana, tem recebido desde agosto milhares de ovos do Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A experiência faz parte do projeto 'Eliminar a Dengue: Desafio Brasil', que começou há cerca de um ano no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Neste bairro moram 3 mil pessoas. Conforme o projeto, foram liberados, durante quatro meses, aproximadamente 10  mil mosquitos modificados com a bactéria.
Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas. Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e coordenador do projeto no Brasil, explicou que, em Jurujuba, ovos do mosquito com a bactéria foram liberados em pequenos baldes. A experiência ocorreu em 80 residências que aceitaram colaborar com a iniciativa.
“É um método mais simples e mais barato e, em termos de logística, podemos facilitar bastante o processo de soltar o mosquito com Wolbachia. Esta metodologia pode ser utilizada no futuro em outras áreas do Brasil”, disse ele ao destacar que os resultados são promissores. Cerca de metade da população dos mosquitos em Jurujuba já está infectada com a bactéria. “Como a Wolbachia é transmitida pela mãe aos filhotes, não há necessidade de liberação permanente de Aedes aegypti com Wolbachia, então esperamos chegar a 100% dos mosquitos com a bactéria”.
Embora não haja prazo para aplicação desta metodologia, o pesquisador mencionou que, na Austrália, onde a experiência teve início em 2009, 100% dos mosquitos da dengue nas áreas de testes estão infectados com Wolbachia. Em Tubiacanga, após 20 semanas de liberação de mosquitos, 65% dos mosquitos Aedes Aegypti continham a bactéria Wolbachia.
Na fase de monitoramento, o percentual de mosquitos com a bactéria teve queda de 15% em agosto passado. O verão atípico, com altas temperaturas e pouquíssima chuva, é uma das explicações para a morte dos mosquitos de laboratório.
“Além disso, nossos mosquitos eram mais suscetíveis a inseticidas em comparação com os mosquitos locais”, comentou Moreira. “Isso trouxe uma informação nova e foi muito positiva para o projeto. Durante este ano, cruzamos os mosquitos infectados com a bactéria com os mosquitos de Tubiacanga, que agora estão mais resistentes aos inseticidas. A população comWolbachia já está em 50% após novas liberações de ovos e de mosquitos em agosto”.
O pesquisador ressaltou que, quando a população de Aedes Aegypti chegar a 100%, será possível passar para o próximo passo: avaliar se houve queda no número de casos de dengue.
Os testes de campo no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), após avaliação sobre a segurança para a saúde e o meio ambiente.
Além do financiamento da Fiocruz, feito pelo Ministério da Saúde, o projeto brasileiro também recebe verbas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). As secretarias municipais de Saúde de Niterói e do Rio atuam como parceiras locais na implantação do projeto.
Wolbachia está presente em cerca de 60% dos insetos no mundo, incluindo diversas espécies de mosquitos, como o pernilongo, e não apresenta risco para a saúde humana ou para o ambiente. É uma bactéria intracelular, transmitida de mãe para filho no processo de reprodução dos mosquitos e não durante a picada do Aedes em ser humano.
A pesquisa com a bactéria também está sendo desenvolvida no Vietnã e na Indonésia.

Edição: Valéria Aguiar  Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Aeroporto de Bali é fechado devido a erupção vulcânica

Da Agência Lusa
O Aeroporto Internacional de Bali ficará fechado até amanhã (5), devido à erupção de um vulcão que causou nuvens de cinza, levando ao cancelamento de mais de 100 voos para a ilha turística da Indonésia, informaram hoje (4) as autoridades.
As nuvens de cinza são provenientes do Monte Rinjani, um vulcão ativo que fica a mais de 3.700 metros de altitude na Ilha de Lombok, próxima de Bali.
Foram cancelados hoje 106 voos, incluindo 59 internacionais, disse à agência France Press um funcionário do aeroporto, garantindo, no entanto, que a situação está “sob controle”.
O mesmo vulcão provocou o fechamento do aeroporto de Bali em julho, em plena época do turismo, impedindo a chegada de milhares de visitantes.

Israel vai libertar palestino que fez dois meses de greve de fome

Da Agência Lusa
Israel vai libertar hoje (4) um palestino que sobreviveu a dois meses de greve de fome, depois de ficar detido durante um ano sem julgamento, informaram os serviços prisionais.
Mohammed Allan foi preso em novembro de 2014 e mantido sob custódia das autoridades, em “detenção administrativa”, que pode ocorrer sem julgamento, por períodos de seis meses, renováveis indefinidamente.
Em junho, Allan iniciou uma greve de fome de dois meses, que o deixou à beira da morte e contribuiu para o agravamento das tensões na Cisjordânia.
O Supremo Tribunal de Israel suspendeu a detenção em 19 de agosto passado, data em que o detido recebeu assistência médica devido à greve de fome, que o deixou em coma duas vezes.
A detenção foi renovada em setembro, após seu estado de saúde melhorar e receber alta do hospital.
Allan retomou, então, a greve de fome, mas cancelou a medida dois dias depois.
No final do mês, o Exército israelense anunciou que a detenção não seria renovada e que Allan seria libertado em 4 de novembro.
A porta-voz dos serviços prisionais confirmou que a libertação vai ocorrer hoje.
O grupo extremista Jihad Islâmica já anunciou que o advogado, de 31 anos, é seu membro.
A agência de segurança israelense, Shin Bet, indicou que, antes da sua detenção, Allan “estava em contato com terroristas do Jihad Islâmica”, com o objetivo de promover ataques de ampla dimensão.