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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Notícias de 23/07/2015 - Busca Porto Seguro


Lava Jato: Moro é proibido de dar sentença antes de prestar informações ao STF

Presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski impediu que juiz profira sentença na ação penal em que Eduardo Cunha é citado; Sérgio Moro tem o prazo de dez dias para se manifestar

Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quarta-feira (22) que o juiz Sérgio Moro não poderá proferir sentença na ação penal em que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é citado, antes de prestar informações ao Supremo. Ele concedeu prazo de dez dias para que Moro se manifeste.
Sérgio Moro, juiz responsável pela Lava Jato
Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Sérgio Moro, juiz responsável pela Lava Jato
Lewandowski atendeu a um pedido da defesa do parlamentar, que deseja agilidade na decisão sobre a suspensão da ação penal em que Cunha foi citado por Júlio Camargo, um dos delatores do esquema de corrupção investigado na Lava Jato. Os advogados pediram que a manifestação de Moro seja enviada por meio eletrônico e não pelos Correios.
Após receber a manifestação, o presidente do Supremo decidirá se suspende o depoimento de Júlio Camargo. Na decisão, Lewandowski explicou que a medida foi tomada para evitar a perda de objeto do pedido de Cunha.
Na semana passada, Camargo – ex-consultor da empresa Toyo Setal – disse a Moro, responsável pelos inquéritos daOPERAÇÃO LAVA JATO na primeira instância, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões em propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Durante o depoimento, Camargo comprometeu-se a falar a verdade por ter assinado acordo de delação premiada. Após a divulgação do depoimento, Cunha voltou a negar que tenha recebido propina de Júlio Camargo.

Qual é o meu segredo ?





Mercosul terá placa única de veículos em 2017

Um novo modelo de placa única de identificação de veículos do Mercosul já está aprovado e será obrigatório nos Estados partes, inclusive o Brasil, a partir de 2017, para os veículos novos, o que deverá facilitar a circulação de pessoas e o controle dos veículos que transitam no bloco.
Entenda o que muda com o novo modelo de placas:
1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;
2- Novas cores
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;
3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;
4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura);
5- Contra falsificações
Marcas d'água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações;
6 - Quem terá que trocar
O modelo será adotado a partir de 2017 para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca é opcional. Segundo o órgão, o preço será mantido.
No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação da placa.

ONU e governo do Brasil lançam nesta quarta-feira (22), em Brasília, a Década Internacional de Afrodescendentes

Lançamento acontece na abertura do Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha com a presença do coordenador residente do Sistema das Nações Unidas do Brasil, Jorge Chediek, e da secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ministra Nilma Lino Gomes.

Década Internacional de AfrodescendentesNesta quarta-feira, dia 22 de julho, às 18h30, será oficialmente lançada no Brasil a Década Internacional de Afrodescendentes.
No evento, que acontece em Brasília, durante a abertura do Festival da Mulher Afro-Latino-Americana  e Caribenha com a presença do coordenador residente do Sistema das Nações Unidas do Brasil, Jorge Chediek, da secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ministra Nilma Lino Gomes, e de outras autoridades, serão apresentadas a vinheta da Década Internacional de Afrodescendentes, que abrirá todos os filmes do Festival, e a plataforma da Década – www.decada-afro-onu.org – onde é possível acessar informações completas sobre a Década Internacional de Afrodescendentes, incluindo vídeos, fotos, notícias e eventos, no Brasil e em diversos países do mundo.
Com o tema “Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o período de 2015 a 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes. Seu objetivo principal é promover o respeito, a proteção e a realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais dos povos afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Década é também uma oportunidade para reconhecer a contribuição significativa dos povos afrodescendentes às nossas sociedades, bem como propor medidas concretas para promover sua inclusão total e combater todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e qualquer tipo de intolerância relacionada.
O Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha (Festival Latinidades) – que acontece no Cine Brasília de 22 a 26 de julho – é o maior Festival de Mulheres Negras da América Latina. O tema deste ano é Cinema Negro e tem por objetivo debater o protagonismo e a representação das mulheres negras no cinema, colocando-as no centro das discussões sobre políticas públicas para o audiovisual.
Confira o spot especial da Década: http://youtu.be/gSej12eOxlQ

Serviço

Lançamento da Década Internacional de Afrodescendentes
22 de julho de 2015 – 18h30
Cine Brasília 
EQS 106/107 –ASA SUL – Brasília, DF
Programação: www.afrolatinas.com.br/programacao

Sobre a Década Internacional de Afrodescendentes da ONU

Década Internacional de Afrodescendentes foi proclamada pela resolução 68/237 (acesse aqui em inglês) da Assembleia Geral e será observada entre 2015 e 2024, proporcionando uma estrutura sólida para as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os outros atores relevantes para tomar medidas eficazes para a implementação do programa de atividades no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
O período também é uma oportunidade única de apoiar o Ano Internacional de Povos Afrodescendentes, observado pela comunidade internacional em 2011, além de destacar a importante contribuição dada pelas e pelos afrodescendentes para nossas sociedades e propor medidas concretas para promover a sua plena inclusão, o combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância.
Outras informações sobre a Década, visite o site decada-afro-onu.org

Sobre o Festival Latinidades

Já na sua oitava edição, o Festival Latinidades vem trazendo importantes temas relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a cultura negra da diáspora em visibilidade. Sediado no Distrito Federal, o Festival foi criado em 2008 para comemorar o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. Acreditando que a cultura é um espaço estratégico e mobilizador dos temas tratados, o projeto envolve diversas linguagens artísticas, formação, capacitação, empreendedorismo, economia criativa e comunicação.
Contatos para a imprensa
Amanda Talamonte
ONU Mulheres
amanda.talamonte@unwomen.org
Tel: 61-3038 9146 | 61-8267-2086
Gustavo Barreto
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil – UNIC Rio
barretog@un.org | unic.brazil@unic.org
Tel: 21-2253-2211 | 61-98185-0582

Especialistas da ONU renovam petição de visita aos EUA para apoiar reforma da justiça penal

O pedido ocorre após a visita inédita do presidente Barack Obama a uma prisão em Oklahoma. Anteriormente, o presidente havia mencionado que altas taxas de encarceramento no país são inaceitáveis e têm um impacto desigual nas minorais raciais.

Prisão antiga no estado de Idaho, Estados Unidos. Foto: Flickr/Thomas
Prisão antiga no estado de Idaho, Estados Unidos. Foto: Flickr/Thomas
Em sequência da visita inédita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a uma prisão em Oklahoma, especialistas independentes das Nações Unidas para os direitos humanos pediram na última terça-feira (21) que ogoverno americano atenda seus pedidos para efetuar uma visita oficial ao país e avançar na reforma da justiça criminal.
Ao fazer o pedido, o relator Especial da ONU sobre tortura, Juan E. Méndez, e o presidente do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária, Seong-Phil Hong, também citaram o discurso do presidente Obama sobre a reforma da justiça penal na Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP na sigla em inglês), no qual ele abordou as inaceitáveis altas taxas de encarceramento, o impacto desigual de tal política sobre as minorias raciais, a superlotação e o uso extensivo de confinamento solitário.
“Estou ansioso para trabalhar com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre o estudo especial encomendado pelo presidente sobre a necessidade de regulamentar o confinamento solitário, que afeta 80 mil detentos no país, em muitos casos por meses e anos”, disse Méndez em um comunicado emitido pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Na nota, Méndez lembra que “a prática prolongada de confinamento solitário indefinido inflige dor e sofrimento de natureza psicológica, que é estritamente proibido pela Convenção contra a Tortura.” Para ele, a reforma neste sentido proporcionaria um impacto considerável não apenas nos Estados Unidos, mas em muitos países em todo o mundo.

Com a temperatura subindo na Síria, UNICEF ajuda crianças ameaçadas por cortes de água em Alepo

Apesar da violência em curso na cidade, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) triplicou a escala de seus serviços de transporte de água de 800 mil para 2,5 milhões de litros por dia.

Menina carrega garrafa que encheu em um tanque de água no acampamento para pessoas deslocadas de Tishreen, em Alepo, Síria. Foto: UNICEF/Razan Rashidi
Menina carrega garrafa que encheu em um tanque de água no acampamento para pessoas deslocadas de Tishreen, em Alepo, Síria. Foto: UNICEF/Razan Rashidi
restauração do abastecimento de água em Alepo, cidade síria devastada pela guerra, foi um alívio para os moradores da região cujas torneiras secaram nas últimas semanas devido aos combates e frequentes cortes de energia, disse nesta quarta-feira (22) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) após a intensificação dos seus esforços para ajudar a população local.
“Esses cortes na água vieram no pior momento possível em um momento em que os sírios estão sofrendo com uma intensa onda de calor do verão”, disse o representante do UNICEF na Síria, Hanaa Singer. “Alguns bairros ficaram sem água corrente durante quase três semanas, deixando centenas de milhares de crianças com sede, desidratadas e vulneráveis a doenças”. Desde o início de julho, 41% das crianças que frequentam as clínicas apoiadas pelo UNICEF em Alepo relataram casos leves de diarreia.
O Fundo pediu as partes no conflito que se abstenham de atacar deliberadamente ou interromper o abastecimento de água, sistemas de tratamento e distribuição, atos que são proibidos pelo direito internacional humanitário.
Para enfrentar a crise, apesar da violência em curso na cidade, o UNICEF triplicou a escala de seus serviços de transporte de água de 800 mil para 2,5 milhões de litros por dia, o maior volume de água entregue desde o início do conflito. No entanto, apesar desses esforços, estima-se que 500 mil pessoas em Apelo ainda sofram para receber água suficiente para sobreviver.
Fonte: ONU

Sudão do Sul sofre surto de cólera com mais de mil casos registrados, alerta OMS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1.210 casos de cólera, incluindo 39 mortes, foram reportados nas cidades de Bor e Juba.

Centros de tratamento de cólera e pontos de reidratação oral foram criados e estão conduzindo atividades de prevenção a doença. Foto: OMS/M. Moyo
Centros de tratamento de cólera e pontos de reidratação oral foram criados e estão conduzindo atividades de prevenção a doença. Foto: OMS/M. Moyo
As Nações Unidas enviou um dos seus principais funcionários humanitários para o Sudão do Sul a fim de coordenar a resposta para um novo surto de cólera que já matou cerca de 40 pessoas e verificar a situação de mais de 2,2 milhões de civis deslocados e quase 8 milhões que enfrentam a escassez de alimentos durante a temporada de chuvas.
O subsecretário-geral para Assuntos Humanitários e coordenador de Ajuda de Emergência, Stephen O’Brien, visitará Juba e o estado de Unidade durante quatro dias, a partir desta quarta-feira (22), para ver de perto as consequências humanitárias do conflito.
“Em resposta ao surto, parceiros da saúde criaram centros de tratamento de cólera e pontos de reidratação oral em ambos os municípios, e estão conduzindo atividades de prevenção à doença, incluindo a promoção da higienização e melhoria do acesso à água potável”, declarou o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na última terça-feira (21), acrescentando que cerca de 99 mil pessoas receberam vacinas contra a cólera nos municípios de Juba e Bentiu.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1.210 casos de cólera, incluindo 39 mortes, foram reportados nas cidades de Bor e Juba.
Fonte: ONU

ONU apoia prêmio de jornalismo dedicado às boas iniciativas na educação básica

O objetivo do prêmio é valorizar e reconhecer a prática jornalística voltada à identificação e discussão de boas iniciativas municipais na educação básica pública. As inscrições estão abertas e vão até o dia 18 de setembro.

O prêmio contemplará 12 trabalhos com o tema "boas iniciativas na educação pública municipal". Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz
O prêmio contemplará 12 trabalhos com o tema “boas iniciativas na educação pública municipal”. Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) anunciou a primeira edição do seu prêmio de jornalismo. O objetivo é valorizar e reconhecer a prática jornalística voltada à identificação e discussão de boas iniciativas municipais na educação básica pública.
O prêmio contemplará 12 vencedores e está dividido em quatro categorias: mídia impressa, telejornalismo, radiojornalismo e webjornalismo. As inscrições estão abertas e vão até o dia 18 de setembro, com tema “boas iniciativas na educação básica pública municipal”.
A iniciativa conta com a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, a Fundação Lemann, a Fundação Itaú Social, a Organização dos Estados Iberoamericamos (OEI), Instituto C&A, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Fundação Santillana, 12 trabalhos serão premiados.
Para participar é preciso ter o registro profissional de jornalista e o trabalho inscrito deve ter sido publicado e/ou veiculado a partir do dia 1º de janeiro de 2014. Os interessados devem acessar a página do Prêmio Undime de Jornalismo, preencher a ficha de inscrição e encaminhar o trabalho via Correios. Os detalhes estão descritos no regulamento.
Fonte: ONU

Navio com doações da ONU consegue atracar no Iêmen em segurança após três semanas de espera

A embarcação traz suprimentos para atender a milhares de pessoas afetadas pelas hostilidades em curso.

O navio MV Han Zhi carregando suprimento para alimentar 180 mil pessoas para um mês ancorou em 21 de julho no porto de Áden. Foto: PMA/Ammar Bamatraf
O navio MV Han Zhi carregando suprimento para alimentar 180 mil pessoas para um mês ancorou em 21 de julho no porto de Áden. Foto: PMA/Ammar Bamatraf
Após várias tentativas desde o começo do conflito no Iêmen, o Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou nesta terça-feira (21) que conseguiu, após quase um més de espera, atracar seu navio no porto de Áden. A embarcação traz suprimentos para atender a milhares de pessoas afetadas pelas hostilidades em curso.
“Nos próximos dias, esperamos alcançar mais pessoas, não apenas em Áden, mas em todo o Iêmen”, disse o diretor regional do PMA, Muhannad Hadi. As doações do navio têm capacidade de alimentar 180 mil pessoas por 30 dias. A embarcação tentava desde 26 de junho atracar com segurança no porto. O número de pessoas em estado de insegurança alimentar no país é de 13 milhões de pessoas, sendo que 6 milhões não podem sobreviver sem ajuda externa.
Por outro lado, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) informou que, apenas no período entre 3 e 15 de julho, 165 pessoas morreram no país em decorrência do conflito e 210 ficaram feridas.
“A maioria das fatalidades reportadas deve-se aos bombardeios, mas civis também estão sendo feridos e mortos por morteiros e disputas nas ruas”, disse o porta-voz do ACNUDH, Rupert Colville. Segundo ele, os combates ocorrem entre os comitês populares aos Houtis e os grupos armados leais ao ex-presidente Saleh.
Fonte: ONU

ACNUR adverte sobre fluxo constante de refugiados nigerianos buscando segurança em Camarões


Em média, cerca de 100 pessoas por dia chegam ao campo de refugiados do ACNUR em Minawao, Camarões. Inaugurado em julho de 2013, a população no assentamento saltoude 30 mil no ano passado para 44 mil.
Refugiados nigerianos recém-chegados se registram com funcionários do ACNUR no acampamento de Minawao, em Camarões. Foto: ACNUR/D. Mbaiorem
Refugiados nigerianos recém-chegados se registram com funcionários do ACNUR no acampamento de Minawao, em Camarões. Foto: ACNUR/D. Mbaiorem
Semanas depois das eleições na Nigéria, a violência e os ataques continuam a levar a população do país a mover-se dentro e fora do país, alertou na última terça-feira (21) o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Segundo a agência da ONU, há um fluxo constante de refugiados nigerianos que busca segurança em uma faixa de 100 quilômetros dentro da fronteira de Camarões.
Em média, cerca de 100 pessoas por dia estão se registrando no campo de refugiados do ACNUR em Minawao, Camarões. Inaugurado em julho de 2013, a população no assentamento saltou de 30 mil no ano passado para 44 mil hoje.
A maioria dos recém-chegados é nigeriana,  que já tinha fugido para os Camarões, mas aguardava na fronteira uma atenuação da violência para voltar às suas casas. No entanto, com o clima de instabilidade ainda vigente e a impossibilidade de retorno, o governo dos Camarões começou a registrar os refugiados nigerianos na zona fronteiriça.
Fonte: ONU

Em Brasília, ONU participa de oficinas do curso Introdução à Justiça Restaurativa


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi importante na implementação da Justiça Restaurativa no Brasil ao apoiá-la desde suas primeiras discussões há mais de 10 anos.
Foto: Camila F./Flickr CC
Foto: Camila F./Flickr CC
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) participará de uma das oficinas do curso Introdução à Justiça Restaurativa, promovido pela Escola Nacional de Magistratura e pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), que pretende apresentar aos associados conceitos fundamentais e uma visão panorâmica das modalidades de práticas restaurativas, além de aproximar interessados no tema. A cerimônia de abertura aconteceu nesta quarta-feira (22) no Auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal.
O PNUD exerceu um papel relevante na implementação da Justiça Restaurativa no Brasil ao apoiá-la desde suas primeiras discussões há mais de 10 anos. Em parceria com a Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ), foi realizado o projeto Promovendo Práticas Restaurativas no Sistema de Justiça Brasileiro, que teve o objetivo de estudar os padrões de Justiça Restaurativa de outros países para a elaboração de um modelo adaptado ao Brasil.
O painel 10 Anos de Justiça Restaurativa no Brasil terá a participação da coordenadora de Programa do PNUD Brasil, Maristela Baioni, do assessor da Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) no início dos projetos pilotos em 2005 e atual diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Renato de Vitto, além dos representantes do projetos pilotos do DF, SP e RS, Asiel Henrique, Egberto Penido e Leoberto Brancher, respectivamente.
Fonte: ONU

Crise marítima na Ásia: representante da ONU visita Mianmar para analisar situação dos rohingyas


O alto comissário assistente do ACNUR visitou o estado de Rakhine, onde a maioria da população é rohingya. Muitos são deslocados internos e estima-se que mais de um milhão não tenham cidadania definida.
Alto comissário assistente para a proteção Volker Türk fala com uma mulher idosa em uma vila rohingya, no estado de Rakhine, Mianmar, em 12 de julho de 2015. Foto: ACNUR / K. Rochanakorn
Alto comissário assistente para a proteção Volker Türk fala com uma mulher idosa em uma vila rohingya, no estado de Rakhine, Mianmar, em 12 de julho de 2015. Foto: ACNUR / K. Rochanakorn
Em uma missão de cinco dias em Mianmar, Volker Türk, alto comissário assistente para a proteção da agência da ONU para os refugiados pediu nesta terça-feira (21) mais apoio para resolver a situação das pessoas deslocadas e daqueles com cidadania indeterminada no país.
O estado de Rakhine, uma das áreas menos desenvolvidas do país. É lar de pessoas deslocadas internamente que se somam a outro um milhão de outras cuja cidadania é indeterminada. Vivendo em municípios do norte do estado, as populações predominantemente rohingya são afetada por restrições à liberdade de movimento e acesso a meios de subsistência e serviços, como saúde e educação. Sem esperanças, muitas cruzaram o Golfo de Bengala e Mar do Andamão para obter melhores oportunidades nos países vizinhos.
VIAJANDOpara uma pequena aldeia a uma hora de carro de Maungdaw, Türk disse que tinha visto em primeira mão o impacto das restrições à população rohingya e os danos causados pela falta de cidadania. Eles são impedidos por “ordens locais” de se mover facilmente de uma aldeia para outra, limitando severamente a sua subsistência. Também são privados de oportunidades de ensino superior. Desde junho de 2012, estudantes rohingyas foram proibidos de cursar a Universidade de Sittwe – a única universidade no estado.
Türk falou diretamente com as populações afetadas no estado de Rakhine, onde 140 mil pessoas ainda estão deslocadas internamente após a eclosão da violência entre comunidades, há três anos. Ao final de sua visita, o alto comissário assistente compartilhou sua experiência com diplomatas e organizações internacionais em Yangon, principal cidade de Mianmar. Para ele, o fim do intenso movimento marítimo de migrantes se encontra na promoção de coexistência pacífica de comunidades e autoridades no estado de Rakhine.
Fonte: ONU

Banco Mundial: Primeiro leilão-piloto inova financiamento de redução das emissões de metano


O primeiro leilão online alocou 25 milhões de dólares em garantias de preço de créditos de carbono; a iniciativa tem uma meta de capitalização de 100 milhões de dólares e está captando recursos para organizar outros leilões.
 A origem do gás metano é, principalmente, de fontes animais. Mas processos extrativos, como a mineração, tornam o fator humano o maior produtor do gás em todo o mundo. Foto: Brasil.gov.br
A origem do gás metano é, principalmente, de fontes animais. Mas processos extrativos, como a mineração, tornam o fator humano o maior produtor do gás em todo o mundo. Foto: Brasil.gov.br
Licitantes do setor privado que participaram do primeiro Mecanismo-Piloto de Leilão para a Mitigação do Metano e da Mudança Climática (PAF, na sigla inglesa) compraram garantias de preço para 8,7 milhões de créditos de carbono a 2,40 dólares por crédito. O metano é um gás do efeito estufa altamente potente, com um potencial de aquecimento global 25 vezes maior do que o do dióxido de carbono.
A iniciativa pioneira online, que alocou 25 milhões de dólares em garantias de preço de créditos de carbono, marca uma nova e inovadora maneira de financiar as reduções das emissões de gás metano e concentrou-se em projetos de redução do metano em aterros, terrenos agrícolas e locais de esgoto. A maioria dos projetos qualificados está no Brasil, Índia, Indonésia, Malásia, México e Tailândia. A iniciativa tem uma meta de capitalização de 100 milhões de dólares e está captando recursos para organizar mais dois ou três leilões como teste ao longo de um ano e meio.
“O leilão-piloto é o tipo de inovação financeira de que precisamos para ajudar a reforçar o impacto de recursos públicos escassos e motivar o setor privado aINVESTIR em projetos que reduzam as emissões de gases do efeito estufa”, disse a vic- presidente do Grupo Banco Mundial e enviada especial para a Mudança Climática, Rachel Kyte.
Ao usar leilões para fixar o preço da garantia, ou baixar o preço mínimo, o PAF visa a alcançar o máximo possível de resultados para a mitigação da mudança climática com um volume limitado de recursos públicos. Além disso, como está configurado de modo a vincular o pagamento ao desempenho, o PAF somente pagará o preço da garantia do leilão, caso ela seja executada, após os resultados serem alcançados.
“Oferecer essa garantia de preço em apoio a projetos favoráveis ao clima por meio de um título estruturado do Banco Mundial é uma inovação nos mercados de capitais que complementa nossa emissão pioneira de títulos verdes para proporcionarFINANCIAMENTO climático. A estrutura do PAF tem potencial para ser aplicada a outros poluentes que afetam o clima além do metano, possibilidade que estamos muito interessados em explorar”, afirmou a chefe mundial para os Mercados de Capitais do Banco Mundial, Doris Herrera-Pol.
Fonte: ONU

ONU condena ataque a mercado que provocou a morte de pelo menos 19 civis no Afeganistão nesta quarta-feira (22)

A explosão de um carro-bomba em um movimentado mercado da cidade de Almar deixou também dezenas de feridos.

“Este terrível ataque contra civis em um mercado demonstra um desrespeito chocante com a vida humana”, afirmou, nesta quarta-feira (22), o representante especial do secretário-geral da ONU para o Afeganistão, Nicholas Haysom, ao condenar a explosão de um carro-bomba em um mercado na cidade de Almar, na província de Faryab.
A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) também condenou o ataque, que teria deixado pelo menos 19 civis mortos e 28 feridos. A força de paz também enviou suas condolências às famílias de todos os que foram mortos na explosão e deseja uma rápida recuperação para aqueles que foram feridos.
Fonte: ONU

ONU: Fórum Global de Nutrição infantil em Cabo Verde abordará políticas de alimentação escolar

As inscrições para o evento, que acontecerá entre dias 28 de setembro e 2 de outubro, terminam em 1º de setembro. O fórum conta com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos.

Foto: Banco Mundial/Julio Pantoja
Foto: Banco Mundial/Julio Pantoja
O Fórum Global de Nutrição Infantil (GCNF, na sigla em inglês), principal encontro global para discussão de políticas de alimentação escolar, acontecerá entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro na Ilha do Sal, em Cabo Verde. A edição de 2015 está sendo organizada pela Fundação Global para a Nutrição Infantil e pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
O tema especial deste ano éFINANCIAMENTO Inovador para Programas de Alimentação Escolar com base em Nutrição, líderes de países em desenvolvimento vão se reunir para cinco dias intensivos de treinamento, assistência técnica e planejamento para o estabelecimento de programas nacionais e sustentáveis de alimentação escolar.
A ministra da educação de Cabo Verde, Fernanda Marques, destacou durante visita do PMA ao país, em junho, que o objetivo de levar o fórum ao arquipélago é colocar Cabo Verde no mapa mundial da nutrição infantil. As inscrições estão abertas até 1º de setembro.
Para saber mais sobre o evento, clique aqui.
Fonte: ONU