Para responder essa pergunta, um time de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) visitou escolas em Brasília e arredores nesta semana, acompanhados pela consultora do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Sineide Santos.
As visitas abrangeram cinco escolas e são parte da pesquisa de campo que os pesquisadores conduzirão até o final de junho. Durante um mês, eles vão aplicar em várias cidades do Brasil um amplo questionário sobre os custos da alimentação escolar.
Em Brasília, eles acompanharam a distribuição de refeições em duas escolas e entrevistaram alunos, nutricionistas, merendeiras e coordenadores escolares, entre outras pessoas, envolvidos no ciclo da alimentação escolar.
Essa coleta de dados primários servirá para a elaboração de um estudo sobre o custo do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil. Esse estudo é inovador porque pela primeira vez levará em conta os custos totais do PNAE. Esses custos incluem o volume total do repasse do governo federal para a alimentação escolar, que já é conhecido, e também os custos de contrapartida de estados e municípios, informação ainda desconhecida.
O estudo é inédito no Brasil e está sendo conduzido pelo Centro de Excelência contra a Fome do PMA, em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates. O objetivo da pesquisa é documentar a experiência brasileira em compras institucionais de alimentos da agricultura familiar. Os estudos servirão de material de consulta e de disseminação a países interessados na experiência brasileira. O estudo sobre o custo do PNAE será lançado no início de 2016.
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