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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Moradores de Campo Verde, em Cabrália, sofrem com falta de recursos essenciais



Para os moradores do Campo Verde, em Cabrália, no extremo sul baiano, o ano continua velho. Sofrendo com a falta de água e outros serviços essenciais, eles viram a passagem do ano sem esperança de que as coisas melhorem por lá.
Em novembro a população fez uma manifestação na porta da Câmara de Vereadores em protesto contra a situação insustentável vivida pelo bairro, que estava estava há 15 dias sem água, alem dos problemas com a merenda escolar, falta de médico, limpeza publica precária ou nenhuma, falta de iluminação e segurança, escola fechada e outros. 
A manifestação também tinha como objetivo cobrar uma posição da Câmara, especialmente do vererador Roni, eleito com os votos do bairro, mas omisso em relação aos problemas enfrentados pela comunidade, que se queixa do total descaso com que tem sido tratada pelo prefeito Jorge Pontes.
Segundo os moradores, os problemas são grandes e muitos, mas a questão da água, com a chegada do verão, é a que mais preocupa. O poço prometido pelo prefeito, que deveria resolver - ao menos em parte - o problema, chegou até a ser inaugurado, mas não foi concluído até hoje. "A ultima reportagem feita aqui foi em 2013 e de lá para cá não houve nenhuma mudança, só piorou", disse a moradora Mara à reportagem do Costa News.
A escola, que passou por recente reforma, está fechada e o parquinho ao lado dela, de parque só tem mesmo o nome, porque não existe nenhum equipamento instalado. "Lá só tem areia", se queixa outro morador. Vários outros moradores fizeram fila pra se queixar e os apelos foram todos gravados.
Sentindo-se abandonada pelos seus representantes, a população pede socorro.
Por Costa News

Após denúncias, Fibria esclarece manchas próximas à Abrolhos

Após a grande repercussão das denúncias sobre a lama no mar de Abrolhos e região, no litoral do extremo sul do estado, que apontavam a dragagem no Canal do Tomba, realizada pela empresa Fibria, como responsável pelas manchas notadas na região, a empresa divulgou uma nota de esclarecimento. 
O processo de dragagem é realizado para aumentar a foz do Rio Caravelas, no município de mesmo nome, visando permitir o acesso de grandes embarcações ao terminal da Fibria, ao lado do deságue no Oceano Atântico.
A Fibria, que detém 50% da Veracel Celulose, mantém áreas de plantio de eucalipto no extremo sul da Bahia e utiliza o terminal de Caravelas para enviar, pelo mar, toras de eucalipto, matéria prima da celulose, à fábrica da empresa. 
A Nota vem assinada por Rogéria Gomes, da assessoria de Comunicação da Fibria. Confira abaixo, a nota na íntegra:
“A dragagem de manutenção do canal de acesso ao Terminal de Caravelas, no sul da Bahia, é realizada anualmente, seguindo a legislação em vigor e obedecendo a Licença Ambiental expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). 
A Fibria monitora continuamente os níveis de turbidez da água utilizando equipamentos oceanográficos instalados em pontos previamente estabelecidos e aprovados pelo IBAMA. Os dados obtidos neste monitoramento são aplicados a uma Escala de Risco Ambiental prevista na Licença Ambiental da atividade.  
O histórico dos monitoramentos demonstra que fenômenos climáticos como ventos e ondas fortes influenciam diretamente na turbidez da água da região, ocasionando a suspensão de sedimentos na região costeira de Caravelas (BA), sem nenhuma relação direta com a atividade de dragagem.”
Com informações do Bahia 40 Graus