Após a grande repercussão das denúncias sobre a lama no mar de Abrolhos e região, no litoral do extremo sul do estado, que apontavam a dragagem no Canal do Tomba, realizada pela empresa Fibria, como responsável pelas manchas notadas na região, a empresa divulgou uma nota de esclarecimento.
O processo de dragagem é realizado para aumentar a foz do Rio Caravelas, no município de mesmo nome, visando permitir o acesso de grandes embarcações ao terminal da Fibria, ao lado do deságue no Oceano Atântico.
A Fibria, que detém 50% da Veracel Celulose, mantém áreas de plantio de eucalipto no extremo sul da Bahia e utiliza o terminal de Caravelas para enviar, pelo mar, toras de eucalipto, matéria prima da celulose, à fábrica da empresa.
A Nota vem assinada por Rogéria Gomes, da assessoria de Comunicação da Fibria. Confira abaixo, a nota na íntegra:
“A dragagem de manutenção do canal de acesso ao Terminal de Caravelas, no sul da Bahia, é realizada anualmente, seguindo a legislação em vigor e obedecendo a Licença Ambiental expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A Fibria monitora continuamente os níveis de turbidez da água utilizando equipamentos oceanográficos instalados em pontos previamente estabelecidos e aprovados pelo IBAMA. Os dados obtidos neste monitoramento são aplicados a uma Escala de Risco Ambiental prevista na Licença Ambiental da atividade.
O histórico dos monitoramentos demonstra que fenômenos climáticos como ventos e ondas fortes influenciam diretamente na turbidez da água da região, ocasionando a suspensão de sedimentos na região costeira de Caravelas (BA), sem nenhuma relação direta com a atividade de dragagem.”
Com informações do Bahia 40 Graus
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