Cristiano não teve dúvidas ao entregar o rolo de massa para dificultar a confecção da lasanha de Iranete. O Cozinheiro baiano com sangue nos olhos se vingou, mas não conseguiu eliminar a doméstica, que por pouco não entregou o avental ontem à noite no programa. Net, também baiana, disse que eles vão ter que, ainda disputar no mesmo espaço, mas o Vingador do Tucupi, Cristiano, disse "essa bicha tem parte com o capeta". A briga continua e pelo jeito agora é pessoal.
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terça-feira, 23 de junho de 2015
No Masterchef a Cristiano em dia de "vingança do tucupi"
Cristiano não teve dúvidas ao entregar o rolo de massa para dificultar a confecção da lasanha de Iranete. O Cozinheiro baiano com sangue nos olhos se vingou, mas não conseguiu eliminar a doméstica, que por pouco não entregou o avental ontem à noite no programa. Net, também baiana, disse que eles vão ter que, ainda disputar no mesmo espaço, mas o Vingador do Tucupi, Cristiano, disse "essa bicha tem parte com o capeta". A briga continua e pelo jeito agora é pessoal.
Brasil tem a 4ª maior população carcerária do mundo, diz Ministério da Justiça
O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Justiça referentes ao primeiro semestre de 2014. Em números absolutos, o Brasil alcançou a marca de 607.700 presos, atrás apenas da Rússia (673.800), China (1,6 milhão) e Estados Unidos (2,2 milhões). Quando se compara o número de presos com o total da população, o Brasil também está em quarto lugar, atrás da Tailândia (3º), Rússia (2º) e Estados Unidos (1º). Segundo o ministério, se a taxa de prisões continuar no mesmo ritmo, um em cada 10 brasileiros estará atrás das grades em 2075.
Os dados referentes à população carcerária dos outros países foram compilados pelo ICPS (Centro Internacional para Estudos Prisionais, na sigla em inglês).
Os dados do Infopen (levantamento nacional de informações penitenciárias) são divulgados uma vez ao ano e tomam como base o número de presos no Brasil referentes ao primeiro semestre do ano anterior. De acordo com o relatório divulgado agora, entre 2004 e 2014, a população carcerária brasileira aumentou 80% em números absolutos, saindo de 336.400 presos para 607.700. Os números absolutos, no entanto, não captam o aumento da população brasileira no período.
Quando o número de presos é dividido pela população, índice conhecido como "taxa de encarceramento", o crescimento do número de presos por grupo de 100 mil habitantes entre 2004 e 2014 aumentou 61,8%. Em 2004, o Brasil tinha 185,2 presos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2014, segundo o Infopen, o país tinha 299,7 presos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em números absolutos, os Estados com a maior população carcerária são: São Paulo (219.053), Minas Gerais (61.286) e Rio de Janeiro (31.510). Os Estados com a menor população carcerária são Piauí (3.224), Amapá (2.654) e Roraima(1.610).
Quando os dados são comparados com a população dos respectivos Estados (taxa de encarceramento), o ranking é liderado por Mato Grosso do Sul (568,9/100 mil),São Paulo (497,4/100 mil) e Distrito Federal (496,8/100 mil). Os Estados com a menor taxa de encarceramento são Bahia (101,8/100 mil), Piauí (100,9/100 mil) eMaranhão (89/100 mil).
O documento elaborado pelo Ministério da Justiça alerta para o ritmo do aumento da população encarcerada no Brasil. "Em todas as Unidades da Federação houve um crescimento da população prisional em relação a cada cem mil habitantes. Contudo, em alguns entes, o ritmo de encarceramento foi mais pronunciado", diz o relatório.
Raça e escolaridade
O relatório divulgado pelo Ministério da Justiça também faz uma análise sobre a raça e cor dos presos brasileiros. De acordo com o Infopen, 67,1% dos presos são negros e 31,3% são brancos.
Em relação à escolarização, os dados indicam que oito em cada 10 presos estudaram, no máximo, até o ensino fundamental.
Tipo penal
Entre as causas de prisão, o tráfico de drogas era a mais comum. Segundo a pesquisa do Ministério da Justiça, 27% das pessoas presas no Brasil respondem por tráfico de substâncias entorpecentes. Em segundo lugar no ranking do crime está o crime de roubo.
O estudo mostra, porém, que a incidência do tráfico de drogas é diferente entre homens e mulheres. Entre os homens, 25% dos homens foram presos por tráfico, enquanto entre as mulheres, esse percentual sobe para 63%.
Brasil pode passar Rússia em 2018
Ainda de acordo com o relatório, o Brasil tem uma taxa de superlotação de presídios de 161%. Isso significa que em, em média, uma unidade com capacidade para 100 presos é ocupada por 161 pessoas. Em números absolutos, o país tem 376.669 vagas, mas faltam 231.062. Segundo o relatório, todos os Estados brasileiros apresentam superlotação. O Estado com a maior taxa de superlotação éPernambuco. Lá, uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada, em média, por 265. O Estado com a menor taxa de superlotação é o Maranhão, onde uma unidade com capacidade para 100 pessoas é ocupada por 121.
O Infopen relata que o aumento da taxa de encarceramento no Brasil está indo na contramão da tendência dos países que possuem as maiores populações carcerárias do mundo. Enquanto a taxa aumentou 33% entre 2008 e 2013 no país, a dos Estados Unidos caiu 8%, a da China caiu 9% e a da Rússia, 24%.
Segundo o Ministério da Justiça, a população carcerária do Brasil deverá superar a da Rússia em 2018.
Justiça italiana julga recurso de Pizzolato contra extradição para o Brasil
A Justiça italiana julga hoje (23) recurso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato contra a extradição para o Brasil. A defesa de Pizzolato recorreu ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana, para evitar a extradição que havia sido autorizada a partir do dia 15 deste mês.
A deputada ítalo-brasileira no Parlamento italiano, Renata Bueno, acompanhou o julgamento do último recurso na Itália do ex-diretor do Banco do Brasil. “Espero que o Conselho de Estado mantenha a decisão já tomada pelo Tribunal Administrativo Regional da Província do Lácio e rejeite o recurso, confirmando a decisão soberana da Justiça italiana de extraditar Pizzolato”, disse a deputada, em nota.
Saiba Mais
Segundo Renata, a decisão deve sair no final da noite de hoje ou na manhã de quarta-feira (24).
A Procuradoria-Geral da República informou que está acompanhando o caso e explicou que, Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão, ainda pode recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos.
A deputada ressaltou que, se a defesa de Pizzolato recorrer à Corte Europeia, a extradição pode ser novamente suspensa. “Aí já saiu da esfera italiana e entra na esfera europeia. E, se suspender, corremos o risco de a extradição não acontecer”, acrescentou.
Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.
Se for extraditado, ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde outros condenados no processo do mensalão estão presos.
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Diretor preso na Lava Jato pede afastamento da Odebrecht
O diretor da empreiteira Odebrecht Alexandrino de Salles de Alencar, preso na semana passada por envolvimento com a Operação Lava Jato, pediu afastamento da empresa. Em carta enviada à diretoria da Odebrecht, Alencar disse que pretende se dedicar integralmente à sua defesa.
Em pedido enviado ao juiz federal Sérgio Moro, que determinou a prisão, a defesa de Alencar disse que não há mais motivo para que ele continue preso, porque prestou depoimento na Polícia Federal e não ocupa mais o cargo na empreiteira.
A décima quarta fase da Lava Jato foi batizada de Erga Omnes, uma expressão latina usada no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos, é uma referência ao fato de as investigações terem atingido, nesta etapa, as duas maiores empreiteiras do país: Odebrecht e Andrade Gutierrez, que, até agora, não haviam sido alvo da Lava Jato.
Dívida Pública Federal aumenta 1,83% em maio e atinge cerca de R$ 2,5 trilhões
A Dívida Pública Federal teve elevação de 1,83% em maio, em comparação a abril deste ano: passou de R$ 2,451 trilhões para R$ 2,496 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Secretaria do Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 1,64% e passou de R$ 2,333 trilhões para R$ 2,372 trilhões. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação, informou o Tesouro, foi a emissão líquida, no valor de R$ 13,55 bilhões, mais o total de juros acrescidos à dívida no montante de R$ 24,70 bilhões.
A Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou também, em maio, crescimento, de 5,53%, em comparação ao resultado do mês anterior: atingiu R$ 124,19 bilhões, equivalentes a US$ 37,07 bilhões, dos quais R$ 112,91 bilhões (US$ 35,52 bilhões) são referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,28 bilhões (US$ 3,55 bilhões) à dívida contratual.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a variação [da DPFe] deveu-se unicamente à desvalorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
O total de emissões da Dívida Pública Federal chegou a R$ 86,09 bilhões, enquanto os resgates ficaram em R$ 72,98 bilhões resultando em uma emissão líquida de R$ 13,11 bilhões. De acordo com a programação do Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.
Fonte: Agência Brasil
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
Trabalhadores rurais querem normas diferenciadas de acesso ao seguro-desemprego
Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) querem que o governo federal edite novos critérios para acesso dos trabalhadores rurais assalariados ao benefício do seguro-desemprego. O pedido foi feito ao ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, após a presidenta Dilma Rousseff ter vetado o artigo 4-A da Medida Provisória 665/2014, que tratava sobre o tema.
Segundo o secretário de Assalariados Rurais da Contag, Elias D´Ângelo Borges, já existe uma diferença entre o assalariado urbano e o rural por causa da essência do trabalho e, com as novas regras, os trabalhadores rurais terão mais dificuldade de acessar o benefício. “É preciso tratar diferente por conta das diferenças que existem, como os contratos de curta duração, a questão da informalidade no campo e a dificuldade de acesso. Então, entendemos que não há nenhum problema em se tratar isso”, disse.
O ministro Manoel Dias se colocou à disposição para discutir o assunto, mas disse que ainda não há nenhuma proposta prática. “Claro que há diferenças entre o trabalhador rural e urbano, isto tem que ser levado em consideração, e a discussão vai clarear os pontos de vista”, disse.
Segundo ele, será formado um grupo para discutir alternativas com a categoria, e fixado prazos para que não haja protelações que prejudiquem os trabalhadores.
O artigo 4-A, vetado pela presidenta, previa que teria direito ao benefício o trabalhador rural dispensado sem justa causa, que comprovasse ter recebido salários relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa; ou ter sido empregado de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses, e não ter exercido atividade remunerada fora do meio rural no período aquisitivo, entre outras regras.
Segundo Borges, os termos do artigo vetado haviam sido negociados com o Congresso Nacional para atender à demanda dos trabalhadores rurais assalariados. A justificativa da presidenta Dilma para o veto foi de que a medida não estabelecia o número de parcelas e valores a serem pagos, e resultaria em critérios mais restritivos para o trabalhador do campo, com “quebra de isonomia em relação ao trabalhador urbano”.
Pelas novas regras, o trabalhador, tanto rural quanto urbano, poderá pedir o seguro-desemprego, pela primeira vez, se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses anteriores à demissão.
Antes, o período mínimo exigido para o primeiro pedido era de seis meses. Nos casos em que o trabalhador tiver acessando o seguro pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. A partir do terceiro pedido, o trabalhador terá de comprovar ter trabalhado por pelo menos seis meses para receber o seguro.
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Edição: Maria Claudia
Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) querem que o governo federal edite novos critérios para acesso dos trabalhadores rurais assalariados ao benefício do seguro-desemprego. O pedido foi feito ao ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, após a presidenta Dilma Rousseff ter vetado o artigo 4-A da Medida Provisória 665/2014, que tratava sobre o tema.
Segundo o secretário de Assalariados Rurais da Contag, Elias D´Ângelo Borges, já existe uma diferença entre o assalariado urbano e o rural por causa da essência do trabalho e, com as novas regras, os trabalhadores rurais terão mais dificuldade de acessar o benefício. “É preciso tratar diferente por conta das diferenças que existem, como os contratos de curta duração, a questão da informalidade no campo e a dificuldade de acesso. Então, entendemos que não há nenhum problema em se tratar isso”, disse.
O ministro Manoel Dias se colocou à disposição para discutir o assunto, mas disse que ainda não há nenhuma proposta prática. “Claro que há diferenças entre o trabalhador rural e urbano, isto tem que ser levado em consideração, e a discussão vai clarear os pontos de vista”, disse.
Segundo ele, será formado um grupo para discutir alternativas com a categoria, e fixado prazos para que não haja protelações que prejudiquem os trabalhadores.
O artigo 4-A, vetado pela presidenta, previa que teria direito ao benefício o trabalhador rural dispensado sem justa causa, que comprovasse ter recebido salários relativos a cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa; ou ter sido empregado de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses, e não ter exercido atividade remunerada fora do meio rural no período aquisitivo, entre outras regras.
Segundo Borges, os termos do artigo vetado haviam sido negociados com o Congresso Nacional para atender à demanda dos trabalhadores rurais assalariados. A justificativa da presidenta Dilma para o veto foi de que a medida não estabelecia o número de parcelas e valores a serem pagos, e resultaria em critérios mais restritivos para o trabalhador do campo, com “quebra de isonomia em relação ao trabalhador urbano”.
Pelas novas regras, o trabalhador, tanto rural quanto urbano, poderá pedir o seguro-desemprego, pela primeira vez, se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses anteriores à demissão.
Antes, o período mínimo exigido para o primeiro pedido era de seis meses. Nos casos em que o trabalhador tiver acessando o seguro pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. A partir do terceiro pedido, o trabalhador terá de comprovar ter trabalhado por pelo menos seis meses para receber o seguro.
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Edição: Maria Claudia
Empada de camarão mata turista de SP em Porto Seguro
Uma turista de 68 anos morreu neste domingo, 21, em Porto Seguro, após ficar 20 dias internada depois de uma infecção intestinal. Celina Mattos era de São José do Rio Preto (SP) e teve o problema de saúde após comer uma empada de camarão.
Segundo informações do Diário da Região, o filho da turista, Fábio Mattos, disse que no dia 2 de junho, Celina e o marido foram para praia onde ela comprou uma empada de camarão. O filho disse ainda que os exames necroscópicos apontaram como causa da morte infecção generalizada causada pela bactéria salmonela.
"No mesmo dia ela passou mal. Ela foi internada no dia 6 de junho. A viagem, que seria de uma semana, não terminou. Ela foi para a UTI onde permaneceu 20 dias internada e ontem (domingo, 21) morreu", disse ao Diário.
Celina Mattos ficou internada no Hospital Municipal de Porto Seguro. A reportagem do Portal A TARDE tentou contato com a unidade hospitalar mas não obteve sucesso.
O enterro está marcado para esta terça-feira, dia 23, após a chegada do traslado de Porto Seguro para Rio Preto.
Em Porto Seguro a festa de São João se apresenta tranquila quanto a segurança pública
Major Neilson da Policia Militar, falando sobre a segurança do São João Elétrico |
Major Neilson da Policia Militar, disse que o São João de Porto Seguro está tranquilo "o pessoal bem ordeiro, o pessoal veio para brincar e se distrair e isso é que a Polícia Militar quer".
Boas Notícias. Desejamos que a paz reine e a festa seja um sucesso, como sempre.
Médicos retomam atividades no Hospital Deputado Luis Eduardo Magalhães
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) intermediou um acordo que encerra, nesta segunda-feira (22), o indicativo de greve dos médicos do Hospital Deputado Luis Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, e o Monte Tabor, entidade que administra a unidade de saúde. A decisão foi ratificada em assembleia hoje à noite, restabelecendo todas as atividades. Mesmo com a paralisação dos atendimentos eletivos por 24 horas, os casos de urgência e emergência foram realizados.
Entre os pontos de pauta, o diretor clínico do hospital, Lucival Urzedo, apontou a necessidade de melhoria estrutural e dos equipamentos, contratação de novos funcionários, regularização de pagamentos, bem como alteração do vínculo trabalhista de pessoa jurídica para celetista.
Em resposta às reivindicações, o superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde da Sesab, José Saturnino Rodrigues, e o diretor do Monte Tabor, Sidney Neves, apontaram que apenas neste ano, o Estado da Bahia direcionou novos equipamentos, tais como, incubadoras, monitores multiparamétricos, oxímetros de pulso, ventiladores pulmonares, além de 50 camas. Também foi confirmado o compromisso de ampliar o número leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de cinco para dez, bem como novos equipamentos, a exemplo de autoclaves, respiradores e mantas térmicas.
Quanto aos pagamentos, a Sesab informou que eles são realizados de forma regular e consecutiva, sendo que após o término do contrato com o Monte Tabor, em 18 de maio, os pagamentos passaram a ser realizados por instrumento indenizatório, o que ocorre 30 dias após a prestação do serviço e não de forma antecipada, como ocorria na modalidade de gestão. "Estamos em dia com as nossas obrigações, sendo que o pagamento da produção do mês de maio será realizado até o final de junho", esclarece Rodrigues, que pontua ainda que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) analisa um novo modelo de contrato definitivo, que terá como premissa a inclusão de indicadores de produtividade e auditorias independentes que auxiliem o Estado na fiscalização das metas.
Também ficou estabelecida a instalação de uma mesa de negociação permanente, com a participação da Sesab como intermediária, entre os profissionais e o Monte Tabor para discutir melhorias para a categoria, a exemplo da possibilidade de alterar o regime de contratação de pessoa jurídica para celetista.
Fonte: Prefeitura de Porto Seguro(facebook)
Lava Jato: Polícia Federal quer mais dois meses para concluir inquérito
Dos 39 parlamentares que prestaram depoimento na investigação sobre a participação de políticos em desvios da Petrobras, 28 negaram qualquer envolvimento no esquema de corrupção. Usando esse dado como justificativa, a Polícia Federal quer mais 60 dias para concluir o principal inquérito da operação "lava jato" envolvendo parlamentares.
Segundo a PF, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, além de negar envolvimento com os fatos investigados, os 28 parlamentares alegaram que nunca tiveram contato com os dois principais delatores da "lava jato", o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. A solução apontada pelos delegados é tomar novos depoimentos dos delatores, de modo que eles detalhem a participação dos acusados.
"Busca-se comparar as versões apresentadas, para enfatizar aspectos importantes acerca dos fatos imputados e, se for o caso, acarear-se os investigados com os delatores acerca dos argumentos divergentes apresentados", justifica a Polícia Federal.
A PF informou também que pretende ouvir 11 investigados que ainda não prestaram depoimento, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que serão marcadas para as duas próximas semanas.
Lava Jato: Prisão de tesoureiro do PT só será revista na hora da sentença, diz Moro
O juiz federal Sergio Fernando Moro negou nesta segunda-feira (22/6) pedido de liberdade para o tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto, alvo de duas ações penais da operação “lava jato”. Ele afirmou que só no momento de assinar as sentenças “será possível exame aprofundado de fatos e provas e, se for o caso, a revisão da preventiva segundo resultado do julgamento”.
Segundo o juiz, a fase de instrução de um dos processos “aproxima-se do final”. Para chegar às cinco sentenças da “lava jato” já proferidas, Moro levou em média sete meses entre o oferecimento da denúncia e a decisão.
Vaccari está atrás das grades desde 13 de abril, em caráter preventivo, depois de delatores apontarem que uma parte da propina paga a agentes da Petrobras entrou no caixa do PT por meio de doações eleitorais.
A defesa alega que ao menos parte desses colaboradores afirmou desconhecer participação direta do tesoureiro. Os advogados também tentaram explicar movimentações bancárias de familiares apontadas como suspeitas.
Moro, porém, disse que alguns dos delatores citaram expressamente Vaccari como responsável por direcionar as propinas ao partido, com “prova documental nos autos”. Isso, na avaliação do juiz, é suficiente para mantê-lo preso. Ele afirmou também que apenas citou indícios de enriquecimento ilícito, sem que as movimentações citadas pelo Ministério Público Federal tenham sido “elementos determinantes da decretação da preventiva”.
Uma carta recém-assinada pelos advogados Pedro Dallari, professor da USP, e Pedro Serrano, professor da PUC-SP, critica a prisão do tesoureiro, com base em levantamento feito “por antigos e atuais colaboradores de Vaccari em sua vida profissional”. Segundo eles, por exemplo, todas as doações ao PT foram declaradas à Justiça Eleitoral e aprovadas.
Baixa produtividade da Justiça do Trabalho gaúcha preocupa TST
O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul apresenta taxa de conciliação de 44,7%, bem acima da média nacional, de 39,3%. Entretanto, os índices de congestionamento na fase de conhecimento (onde são analisadas as alegações das partes e proferida a sentença) e de produtividade, nos dois graus de jurisdição, em 2014, não refletem excelência. A constatação, em forma de preocupação, é do ministro João Batista Brito Pereira, do Tribunal Superior do Trabalho, ao anunciar uma síntese do resultado da correição levada a efeito na corte gaúcha entre os dias 15 e 19 de junho. A cerimônia de anúncio reuniu, além da equipe do ministro, integrantes do TRT e a imprensa gaúcha, em Porto Alegre, na sexta-feira (19/6).
Na primeira instância da Justiça do Trabalho, a taxa de congestionamento na fase de conhecimento situa-se em 43,1% (média nacional de 36,9%), ao passo que a taxa de produtividade é de 88,5% (média nacional de 97,7%). Na segunda instância, a produtividade foi de 81,1% (média nacional de 87,1%) e o congestionamento, de 54% (média nacional de 50,9%).
Na execução — onde a parte vencedora busca receber o que lhe é devido, por força de sentença —, a produtividade do primeiro grau alcançou 54,6% em 2014 (média nacional de 90,3%), sendo o congestionamento de 73,4% (média nacional de 69,3%).
Guiando-se pelos dados fornecidos pelo sistema e-Gestão, a síntese da ata de correição apontou que o prazo médio global entre o recebimento e o julgamento de um recurso no TRT-4 ficou em 120 dias. A média nacional, entre os TRTs, neste quesito, é de 114 dias. Nos quatro primeiros meses de 2015, os desembargadores receberam, em média, 431 casos novos — a média nacional unitária é de 428 casos. E ainda: estiveram sujeitos a uma carga de trabalho de 902 processos, ante uma média nacional de 943 feitos. Por fim, os magistrados gaúchos na corte, neste tópico, solucionaram 417 processos, enquanto a média nacional chega a 464.
‘‘A nossa produtividade nos julgamentos aumentou nos três últimos anos, mas a demanda aumentou em volume maior. Portanto, o nosso déficitdisparou. Embora se tenha melhorado a produtividade, a demanda cresceu em patamar superior. Não demos conta’’, admitiu a presidente da corte, desembargadora Cleusa Halfen, durante a coletiva de imprensa.
Gestão de pessoal
O ministro Brito Pereira elogiou bastante a estrutura judicial e administrativa da 4ª Região, bem como o esforço da direção do tribunal em se adequar às normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e estimular a conciliação — houve incremento de 45,8% no número de audiências da Semana da Conciliação em 2014, em comparação com 2013.
Ele se mostrou preocupado, entretanto, com a possibilidade da perda de técnicos altamente qualificados, em função da corte não contar com um número mínimo de cargos comissionados. ‘‘Este fato se agravou ainda mais após a completa implantação do sistema PJe-JT, que requer constante monitoramento e eventuais intervenções técnicas durante as 24 horas do dia, sete dias por semana’’, registrou na extrato da correição.
Analisando o quadro de pessoal da primeira instância, o corregedor notou que, das 132 Varas espalhadas pelo estado, 22 apresentaram lotação abaixo do mínimo fixado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), totalizando déficit de 29 servidores. Por outro lado, observou que outras 36 Varas trabalham com lotação de pessoal acima do limite, totalizando o excedente de 65 servidores. ‘‘O déficit de pessoal importa em sobrecarga de trabalho aos servidores lotados nas Varas, além de significar, a médio e longo prazo, o atravancamento dos serviços e prejuízos para a celeridade processual. É mister, portanto, que haja o remanejamento de pessoal, para equalizar a força de trabalho’’, recomendou o ministro.
Ainda neste mesmo quesito, a equipe correicional notou a ‘‘estranha situação’’ de lotação de servidores nos 10 Postos Avançados da Justiça do Trabalho no interior do estado. Para o corregedor, Posto Avançado não é uma unidade autônoma, mas uma extensão da Vara-Mãe, a qual é vinculado. Assim, a fixação de servidores e os processos que lá tramitam devem ser computados na estatística da Vara, sob pena de se distorcer a movimentação processual. ‘‘Posto Avançado é algo que tende a ser provisório. Não se pode eternizá-lo. Assim, eu estou deixando a recomendação para tratá-lo como como um anexo provisório’’, complementou Pereira, durante a coletiva.
A desembargadora Cleusa Halfen esclareceu que, dos 10 Postos, cinco registram maior movimento que as próprias sedes a que estão afetas – são as unidades provisórias de Tramandaí, Capão da Canoa, Nova Prata, Marau e São Sebastião do Caí. ‘‘Por tornaram-se maiores que as sedes, demandaram maior alocação de servidores, para não deixar o jurisdicionado sem atendimento’’, justificou. A corte, garante a presidente, está trabalhando junto ao Poder Legislativo para acelerar a tramitação do projeto de lei de cria Varas para estas cinco localidades, que são as mais críticas em termos de infraestrutura.
As férias dos desembargadores também foi objeto de crítica e recomendação, tendo em vista sua fruição por período inferior a 30 dias e de modo fracionado, embora não se constitua em prática sistemática. ‘‘As interrupções de férias têm sido pontuais. O desembargador interrompe suas férias para socorrer a turma, porque um colega se encontra em licença médica ou outro que se encontra impedido de julgar o processo. Se ele não socorre a turma, o processo sai de pauta, o que prejudica as partes’’, explicou o corregedor. Mesmo assim, recomendou que a corte só lance mão desta opção apenas na hipótese de ‘‘necessidade imperiosa’’ de serviço e ‘‘desde que imprescindível’’ à prestação jurisdicional. A solução para esta situação, segundo o ministro, é modificara Constituição e conceder férias coletivas para o Judiciário, pois a convocação de juízes convocados impacta na vara de origem do magistrado. ‘‘É como um cobertor curto’’, compara.
A correição ordinária
Realizada a cada dois anos, a correição ordinária do TST fiscaliza a prestação jurisdicional no segundo grau. A primeira instância é fiscalizada pela Corregedoria dos próprios tribunais regionais, mas também pode ser objeto de recomendação por parte da equipe do TST.
Na correição, o corregedor-geral analisa processos por amostragem e informações sobre andamento processual. Dentre os aspectos avaliados, estão a relação entre o número de processos recebidos e o de julgados, tempos de tramitação, observância de prazos e adequação de procedimentos às normas legais. Ao final da correição, o ministro pode determinar providências relativas à adequação dos serviços judiciários.
Ao longo da correição, o corregedor também recebe, em gabinete, magistrados, advogados, procuradores e partes de processos (reclamantes e reclamados), em horários previamente agendados pelos solicitantes. Neste ano, o ministro Brito Pereira reservou o dia 16 de junho para receber e ouvir advogados e o público em geral.
Fonte: Conjur
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