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quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Simpósio de Cultura afro-brasileira traz diálogos e debates
A Universidade do Estado da Bahia e o Curso de História estão com inscrições abertas para o “1º Simpósio de Culturas Afro-brasileiras: diálogo e debates África-Brasil” do sul da Bahia, que acontecerá de 29 de setembro a 02 de outubro no auditório do campus XVIII, no Bairro Estela Reis, em Eunápolis.
Organizado por meio de conferências, mesa-redondas, mini-cursos e troca de experiências, o 1º Sicab busca promover discussões sobre as especificidades da lei 10.639/2013, aproveitando os conhecimentos dos educadores na sua prática pedagógica, além de ser utilizado como mais um território de luta e combate ao racismo e a intolerância que vigoram no Brasil, dissimulados no discurso da democracia racial.
Através de eventos como este, a Uneb se propõe a fomentar debates sobre o legado dos povos africanos escravizados, que compõem o panorama cultural e histórico da formação do Brasil, bem como as trajetórias e as práticas do pós-abolição e as biografias de alguns personagens africanos e brasileiros.
Por outro lado, o Simpósio possibilitará que reflexões teóricas e pedagógicas sejam formuladas para a implantação prática e efetiva da Lei Federal n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileiras.
As inscrições podem ser feitas através deste link: http://isicab.blogspot.com.br/p/inscricoes.html. Estudantes de ensino básico estão isentos do pagamento de taxas.
Coordenação de Jamilly Bispo, Joceneide Cunha e Julian Mota. Comissão Científica: Caroline Lima, Célia Santana, Ediane Lopes, Francisco Cancela, Ivanice Ortiz, Joceneide Cunha, Lorena Michelle Santos, Maria Sandra Gama, Sandra Regina Mendes.
PROGRAMAÇÃO
Terça-feira (29/09)
Credenciamento: 14h
Cerimônia da abertura: 18h30
Conferência de Abertura: 19h - Título: "Historiografia didática e política nos 40 anos da Independência de Angola" - Conferencista: Professora Doutor Itamar Freitas de Oliveira da Universidade de Brasília.
Atividade cultural: 21h
Terça-feira (29/09)
Credenciamento: 14h
Cerimônia da abertura: 18h30
Conferência de Abertura: 19h - Título: "Historiografia didática e política nos 40 anos da Independência de Angola" - Conferencista: Professora Doutor Itamar Freitas de Oliveira da Universidade de Brasília.
Atividade cultural: 21h
Quarta-feira (30/09)
Oficinas e Minicursos 8h às 12h
Cine debate: 14h às 17h - “Preciosa-Uma História de Esperança”: Um olhar sobre as opressões de gênero, raça e classe (Mediador, Ian Lopes)
“O uso do cinema no ensino e na compreensão de fatos históricos: Um olhar sobre o filme “Quanto Vale ou é por quilo?”” (Sandro Leite)
““Besouro”, cinema e ensino: Um novo olhar sobre o pós-abolicionismo e a cultura Afro-brasileira” (Reinan Mota)
Apresentação cultural: 17h
Exposição fotográfica 1: “Empoderamento das mulheres negras na retina fotográfica” :18h
Mesa redonda: 19h – Tema “Ações formais e informais para implementação da lei 10.639/2003” – Professora Dourora Marise de Santana (Uesb) e Professor Doutor Edson Dias Feirreira (Uesb)
Oficinas e Minicursos 8h às 12h
Cine debate: 14h às 17h - “Preciosa-Uma História de Esperança”: Um olhar sobre as opressões de gênero, raça e classe (Mediador, Ian Lopes)
“O uso do cinema no ensino e na compreensão de fatos históricos: Um olhar sobre o filme “Quanto Vale ou é por quilo?”” (Sandro Leite)
““Besouro”, cinema e ensino: Um novo olhar sobre o pós-abolicionismo e a cultura Afro-brasileira” (Reinan Mota)
Apresentação cultural: 17h
Exposição fotográfica 1: “Empoderamento das mulheres negras na retina fotográfica” :18h
Mesa redonda: 19h – Tema “Ações formais e informais para implementação da lei 10.639/2003” – Professora Dourora Marise de Santana (Uesb) e Professor Doutor Edson Dias Feirreira (Uesb)
Quinta-feira (01/10)
Oficinas e minicursos: 8h às 12h
Simpósios temáticos : 14h
Mesa redonda: 18h30 – Tema: “África: Cultura, imaginário e poder” – Professora Doutora Joceneide Cunha dos Santos (Uneb) – Professor Mestre Danilson Lessa dos Santos (Uneb)
Mesa redonda: 20h30 - Tema: “Reflexão da herança africana nos saberes e práticas política e cultural brasileiras” – Professora Mestra Ivanice da Silva Ortiz (Uneb) – Professora Mestra Lorena Michele Santos (Uneb)
Oficinas e minicursos: 8h às 12h
Simpósios temáticos : 14h
Mesa redonda: 18h30 – Tema: “África: Cultura, imaginário e poder” – Professora Doutora Joceneide Cunha dos Santos (Uneb) – Professor Mestre Danilson Lessa dos Santos (Uneb)
Mesa redonda: 20h30 - Tema: “Reflexão da herança africana nos saberes e práticas política e cultural brasileiras” – Professora Mestra Ivanice da Silva Ortiz (Uneb) – Professora Mestra Lorena Michele Santos (Uneb)
Sexta-feira (02/10)
Mesa redonda 09h – Tema “Gênero, raça e opressões” – Professora Maria Aparecida Lopes (Ufsb) – Professor Mestra Célia Santana (Uneb) – Professor Leandro Soares (Uneb)
Confraternização com feijoada: 12h30
Roda de conversa: 14h
Conferência de encerramento: 18h30 – Tema: “Enfrentamento ao genocídio do povo negro” – Professora Doutora Carla Liana dos Santos (Uneb)
Mesa redonda 09h – Tema “Gênero, raça e opressões” – Professora Maria Aparecida Lopes (Ufsb) – Professor Mestra Célia Santana (Uneb) – Professor Leandro Soares (Uneb)
Confraternização com feijoada: 12h30
Roda de conversa: 14h
Conferência de encerramento: 18h30 – Tema: “Enfrentamento ao genocídio do povo negro” – Professora Doutora Carla Liana dos Santos (Uneb)
Por RADAR 64
Gêmeas siamesas da BA passam por cirurgia de separação em Goiânia
Maria Clara e Maria Eduarda, de 4 meses, são unidas pelo abdômen.
Cerca de 15 profissionais participam da operação no Hospital Materno Infantil.
Paula ResendeDo G1 GO
Gêmeas siamesas da Bahia são separadas em
Goiânia (Foto: Divulgação/ HMI)
As gêmeas siamesas Maria Clara e Maria Eduarda, de 4 meses, passam por cirurgia de separação na manhã desta quarta-feira (9), no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. Nascidas em Salvador, na Bahia, as meninas são unidas pelo abdômen e compartilham o fígado.
Liderada pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, a equipe que participa da operação conta com cerca de 15 profissionais. Participam do procedimento anestesistas, ortopedistas, médicos intensivistas, cirurgiões plásticos, vasculares e pediátricos, enfermeiros e cardiologista. A previsão é de que o procedimento dure cinco horas.
Uma nova tecnologia adquirida pelo hospital é usada pela primeira vez pela equipe médica. “O aparelho controla durante a cirurgia o nível de consciência do paciente. É mais seguro”, disse Calil ao G1.
Os pais das gêmeas as trouxeram no início de julho para a capital goiana para que a cirurgia fosse viabilizada, já que o HMI é referência nesse tipo de procedimento. Foi constatado que Maria Eduarda possui hipertensão arterial, por isso, ela teve que passar por tratamento antes de ser separada da irmã.
saiba mais
A cirurgia chegou a ser marcada para 10 de agosto, mas teve de ser adiada devido ao risco de contaminação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. A unidade foi liberada para internações em 21 de agosto.
As meninas voltaram a ser hospitalizadas em 24 de agosto para tratar uma infecção urinária em Maria Clara. Desde então, elas aguardavam a liberação de leitos de UTI Pediátrica para a realização do procedimento.
De acordo com Calil, a expectativa é boa para a cirurgia, mas a situação renal das meninas necessita de atenção. “Uma delas possui má formação de vasos abdominais, o que provoca alteração na situação renal desde o nascimento”, explicou o médico.
Cirurgião pediatra Zacharias Calil lidera equipe
durante operação (Foto: Paula Resende/ G1)
Mãe das gêmeas, Denise Borges Oliveira está ansiosa para o procedimento. “Mesmo compartilhando apenas o fígado, sabemos que a cirurgia é complicada. Mas entreguei nas mãos de Deus e tenho fé que tudo irá sair como o planejado”, disse a mulher para a assessoria de imprensa do HMI.
As pacientes precisam de doações de sangue B positivo. O Hemocentro irá ceder as bolsas de sangue que serão usadas na cirurgia. No entanto, elas podem necessitar de mais sangue durante o período de recuperação.
Complexidade
Apesar de todo caso de gêmeos siameses ser complexo, Calil considera que a situação de Maria Clara e Maria Eduarda é “mais simples do ponto de vista anatômico”, se comparado a outros siameses, como Heitor e Arhur Brandão. Eles eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e genitália.
Após cinco anos de preparação, osMENINOS passaram por cirurgia de separação em 24 de fevereiro. Três dias após o procedimento, Arthur sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. Já Heitor, 6 anos, ficou três meses internado até receber alta médica, em 27 de maio.
O HMI se tornou referência nacional na separação de gêmeos siames. A primeira cirurgia ocorreu em julho de 2000. Desde então, a equipe do hospital acompanhou 30 casos deCRIANÇAS que nasceram unidas, realizando 13 cirurgias de separação.
Paula ResendeDo G1 GO
Gêmeas siamesas da Bahia são separadas em
Goiânia (Foto: Divulgação/ HMI)
Goiânia (Foto: Divulgação/ HMI)
As gêmeas siamesas Maria Clara e Maria Eduarda, de 4 meses, passam por cirurgia de separação na manhã desta quarta-feira (9), no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. Nascidas em Salvador, na Bahia, as meninas são unidas pelo abdômen e compartilham o fígado.
Liderada pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, a equipe que participa da operação conta com cerca de 15 profissionais. Participam do procedimento anestesistas, ortopedistas, médicos intensivistas, cirurgiões plásticos, vasculares e pediátricos, enfermeiros e cardiologista. A previsão é de que o procedimento dure cinco horas.
Uma nova tecnologia adquirida pelo hospital é usada pela primeira vez pela equipe médica. “O aparelho controla durante a cirurgia o nível de consciência do paciente. É mais seguro”, disse Calil ao G1.
Os pais das gêmeas as trouxeram no início de julho para a capital goiana para que a cirurgia fosse viabilizada, já que o HMI é referência nesse tipo de procedimento. Foi constatado que Maria Eduarda possui hipertensão arterial, por isso, ela teve que passar por tratamento antes de ser separada da irmã.
saiba mais
A cirurgia chegou a ser marcada para 10 de agosto, mas teve de ser adiada devido ao risco de contaminação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. A unidade foi liberada para internações em 21 de agosto.
As meninas voltaram a ser hospitalizadas em 24 de agosto para tratar uma infecção urinária em Maria Clara. Desde então, elas aguardavam a liberação de leitos de UTI Pediátrica para a realização do procedimento.
De acordo com Calil, a expectativa é boa para a cirurgia, mas a situação renal das meninas necessita de atenção. “Uma delas possui má formação de vasos abdominais, o que provoca alteração na situação renal desde o nascimento”, explicou o médico.
Cirurgião pediatra Zacharias Calil lidera equipe
durante operação (Foto: Paula Resende/ G1)
durante operação (Foto: Paula Resende/ G1)
Mãe das gêmeas, Denise Borges Oliveira está ansiosa para o procedimento. “Mesmo compartilhando apenas o fígado, sabemos que a cirurgia é complicada. Mas entreguei nas mãos de Deus e tenho fé que tudo irá sair como o planejado”, disse a mulher para a assessoria de imprensa do HMI.
As pacientes precisam de doações de sangue B positivo. O Hemocentro irá ceder as bolsas de sangue que serão usadas na cirurgia. No entanto, elas podem necessitar de mais sangue durante o período de recuperação.
Complexidade
Apesar de todo caso de gêmeos siameses ser complexo, Calil considera que a situação de Maria Clara e Maria Eduarda é “mais simples do ponto de vista anatômico”, se comparado a outros siameses, como Heitor e Arhur Brandão. Eles eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e genitália.
Apesar de todo caso de gêmeos siameses ser complexo, Calil considera que a situação de Maria Clara e Maria Eduarda é “mais simples do ponto de vista anatômico”, se comparado a outros siameses, como Heitor e Arhur Brandão. Eles eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e genitália.
Após cinco anos de preparação, osMENINOS passaram por cirurgia de separação em 24 de fevereiro. Três dias após o procedimento, Arthur sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. Já Heitor, 6 anos, ficou três meses internado até receber alta médica, em 27 de maio.
O HMI se tornou referência nacional na separação de gêmeos siames. A primeira cirurgia ocorreu em julho de 2000. Desde então, a equipe do hospital acompanhou 30 casos deCRIANÇAS que nasceram unidas, realizando 13 cirurgias de separação.
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