O Conselho de Segurança deve deixar de lado suas diferenças políticas e se unir para encontrar uma solução para o “intratável” conflito sírio, declarou a máxima representante humanitária das Nações Unidas nesta quinta-feira (28), alertando o corpo de 15 membros que a situação no país é “extremamente grave e se deteriora a cada dia”.
“Nas últimas semanas, temos visto atos cada vez mais hediondos”, disse coordenadora da Ajuda de Emergência da ONU, Valerie Amos. “Homens inocentes, mulheres e crianças mortas; mutilados; deslocadas; e submetidos a uma selvageria que nenhum ser humano deve ter de suportar”.
A furiosa violência de militantes alinhados com o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) continua a causar devastação generalizada, acrescentou. A tomada recente de Palmira pelo ISIL resultou na matança indiscriminada de civis e novas profundezas da depravação, incluindo “mutilações, estupros e destruição”.
Ela instou o Conselho “a demonstrar sua liderança e defender a sua responsabilidade”, através de medidas específicas, incluindo assegurar a proteção dos civis; garantir que as partes em conflito respeitem as suas obrigações legais internacionais; pôr fim ao cerco de mais de 400 mil pessoas; e intensificar o apoio financeiro para os esforços humanitários.
No total, cerca de 12,2 milhões de pessoas, incluindo 5,6 milhões de crianças, precisam de assistência humanitária em toda a Síria, segundo a ONU. E por estimativas conservadoras, mais de 220 mil sírios morreram no conflito, mas esse número é provavelmente muito maior.
Fonte: ONU
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sábado, 30 de maio de 2015
Chefe humanitária da ONU pede ao Conselho de Segurança para salvar a Síria da desesperança
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