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terça-feira, 9 de junho de 2015

Em Dia Mundial, ONU lembra importância dos oceanos para proteger o planeta


   Foto: PNUD/A. Chetvergov

Um relatório do PNUD-GEF afirma que 5 bilhões de dólares de fundos públicos poderiam reverter a degradação
 dos oceanos. 
Apesar da amplitude dos oceanos, sua capacidade de superar os danos causados pelas atividades humanas é
 limitada, comprometendo sua habilidade de cooperar para o desenvolvimento sustentável, disse o secretário-geral
 da ONU, Ban Ki-moon, durante as celebrações do Dia Mundial dos Oceanos, comemorado nesta segunda-feira
 (08). Diante do papel crítico dos oceanos para a saúde e prosperidade do planeta, eles ganharam um destaque
 especial no novo conjunto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos para combater a 
pobreza  durante os próximos 15 anos, afirmou Ban.
Duas de cada cinco pessoas vivem perto do mar e três entre cada sete dependem de recursos marinhos ou 
costeiros para sobreviver, lembrou o chefe da ONU. Os oceanos também ajudam a regular o clima, processar 
nutrientes através de ciclos naturais e fornecer uma ampla gama de serviços, incluindo recursos naturais, 
alimentos  e empregos que beneficiam milhões de pessoas.
As ameaças crescentes da mudança climática, no entanto, impõem desafios  para a saúde e produtividade, 
especialmente pelo fato dos oceanos absorveram uma grande quantidade das emissões de gás de efeito estufa
 e, como resultado, tornam-se mais ácidos.
Para o secretário-geral da ONU, “a ciência é clara: os humanos já causaram mudanças nos sistemas de clima 
que estão relacionados ao aquecimento dos oceanos”, refletidos no aumento do nível dos mares, com efeitos 
devastadores para comunidades, especialmente em Estados insulares.
Por ocasião da data, a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) organizou em
 sua sede em Paris um grande evento sobre o papel dos oceanos no controle do clima. Em sua mensagem, a 
chefe da agência, Irina Bokova, reiterou que o “futuro da humanidade” depende das ações de conscientização 
e mobilização dos Estados-membros neste ano em que a questão estará presente na adoção dos ODS em
 setembro e o novo compromisso mundial para o clima, em dezembro.

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