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terça-feira, 16 de junho de 2015

Frota de ônibus a hidrogênio começa a circular em São Paulo com apoio do PNUD


Sem emitir qualquer gás danoso ao meio ambiente, os veículos representam o futuro da mobilidade sustentável no país.
Os ônibus não poluentes fazem uma homenagem à fauna brasileira, com estampas e nomes de três pássaros brasileiros: o Arajuba, o Sabiá-Laranjeira e o Tuiuiú. Foto: Du Amorim/A2 fotografia
Os ônibus não poluentes fazem uma homenagem à fauna brasileira, com estampas e nomes de três pássaros brasileiros: o Arajuba, o Sabiá-Laranjeira e o Tuiuiú. Foto: Du Amorim/A2 fotografia
Um meio de transporte público movido a hidrogênio e que não emite qualquer gás poluente representa a futura geração da mobilidade sustentável. Presente nos Estados Unidos, Canadá e Alemanha, a novidade acaba de chegar ao Brasil. A adoção de tecnologia de veículos de propulsão livre de emissão de poluentes coloca o país em uma posição de destaque mundial na área.
Três ônibus movidos a hidrogênio começaram a circular nesta segunda-feira (15) graças a uma associação do Estado de São Paulo e parceiros, entre eles o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No evento de entrega dos carros, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, inaugurou-se também uma estação de produção de hidrogênio para abastecimento dos veículos.
Agora, além de possuir matriz energética com cerca de 45% de energia renovável – contra 14% do resto do mundo –, o Brasil passará a apresentar uma frota de veículos que elimina apenas vapor d’água pelo escapamento. Os ônibus inaugurados hoje, além da alta tecnologia, representam a preocupação com o meio ambiente e, não por acaso, trazem uma homenagem à fauna brasileira com a estampa de três pássaros nacionais no seu exterior: o Ararajuba, o Sabiá-Laranjeira e o Tuiuiú.
Os ônibus são desenvolvidos com tecnologia brasileira, mediante parceria de diversas empresas, com a coordenação nacional do PNUD, direção do Ministério das Minas e Energia (MME) e recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e da Agência Brasileira de Inovação (FINEP). Segundo o MME, os veículos ajudam a impulsionar o desenvolvimento da nova economia no país.
Fonte: ONU

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