“A presença militar, sem dúvida, dilui, e pode até mesmo acabar com o sentimento para as crianças de que sua escola é seu santuário onde podem exercer o seu direito à educação”, afirma representante da ONU.
As escolas e as universidades devem permanecer imunes à violência provocada pelo conflitos globais, afirmou a representante especial das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, cobrando dos Estados-Membros mais compromisso para proteger locais de aprendizagem das devastações da guerra.
“Enquanto alguns afirmam que existe uma lógica militar no uso de escolas, governos e comandantes militares também devem estar cientes das graves repercussões que tais práticas têm sobre o direito das crianças à educação”, disse Zerrougui em um comunicado, nesta quarta-feira (24).
“Na melhor das hipóteses, a presença do militar, sem dúvida, dilui, e pode até mesmo acabar com o sentimento para as crianças que sua escola é seu santuário onde podem exercer o seu direito à educação – especialmente em locais onde o conflito e confusão são, infelizmente, mais a regra do que a exceção”, acrescentou.
O apelo de Zerrougui vem à medida que ela faz campanha para os Estados-Membros assinarem a recentemente finalizada Declaração e Orientações de Escolas Seguras que visa a proteger as escolas e universidades de uso militar em tempos de conflito armado. A Declaração já recebeu 46 endossos.
Fonte: ONU
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