O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2015 revela que os 15
anos de esforços para alcançar os oito objetivos estabelecidos na Declaração
do Milênio, em 2000, foram bem-sucedidos em todo o mundo, embora existam
deficiências.
anos de esforços para alcançar os oito objetivos estabelecidos na Declaração
do Milênio, em 2000, foram bem-sucedidos em todo o mundo, embora existam
deficiências.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) produziram o movimento antipobreza de
maior sucesso da história, que servirá de ponto de partida para a nova agenda de
desenvolvimento sustentável que deve ser adotada este ano, afirma o último balanço
dos ODM, lançado nesta segunda-feira (06) pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
maior sucesso da história, que servirá de ponto de partida para a nova agenda de
desenvolvimento sustentável que deve ser adotada este ano, afirma o último balanço
dos ODM, lançado nesta segunda-feira (06) pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2015 revela que os
15 anos de esforços para alcançar os oito objetivos estabelecidos na Declaração do
Milênio, em 2000, foram bem-sucedidos em todo o mundo, embora existam deficiências.
Os dados e análise apresentados no relatório mostram que, com intervenções
específicas, estratégias sólidas, recursos adequados e vontade política, até mesmo os
países mais pobres fizeram progressos.
15 anos de esforços para alcançar os oito objetivos estabelecidos na Declaração do
Milênio, em 2000, foram bem-sucedidos em todo o mundo, embora existam deficiências.
Os dados e análise apresentados no relatório mostram que, com intervenções
específicas, estratégias sólidas, recursos adequados e vontade política, até mesmo os
países mais pobres fizeram progressos.
“Após ganhos profundos e consistentes, agora sabemos que a extrema pobreza pode ser
erradicada dentro de uma geração”, disse Ban Ki-moon. “Os ODM têm contribuído
grandemente para esse progresso e nos ensinaram como os governos, empresas e
sociedade civil podem trabalhar juntos para conseguir avanços transformacionais”.
erradicada dentro de uma geração”, disse Ban Ki-moon. “Os ODM têm contribuído
grandemente para esse progresso e nos ensinaram como os governos, empresas e
sociedade civil podem trabalhar juntos para conseguir avanços transformacionais”.
Objetivos e metas de trabalho
O relatório sobre os ODM confirma que o estabelecimento de objetivos tirou milhões de
pessoas da pobreza, empoderou mulheres e meninas, melhorou a saúde e bem-estar, e
forneceu vastas novas oportunidades para uma vida melhor.
pessoas da pobreza, empoderou mulheres e meninas, melhorou a saúde e bem-estar, e
forneceu vastas novas oportunidades para uma vida melhor.
Há apenas duas décadas, quase metade do mundo em desenvolvimento vivia em extrema
pobreza. O número de pessoas agora vivendo em extrema pobreza diminuiu em mais da
metade, passando de 1,9 bilhão em 1990 para 836 milhões em 2015.
pobreza. O número de pessoas agora vivendo em extrema pobreza diminuiu em mais da
metade, passando de 1,9 bilhão em 1990 para 836 milhões em 2015.
O mundo também tem assistido a uma melhoria dramática na igualdade de gênero na
educação desde a criação os ODM: a paridade de gênero no ensino primário foi alcançada
na maioria dos países. Mais meninas estão agora na escola.
educação desde a criação os ODM: a paridade de gênero no ensino primário foi alcançada
na maioria dos países. Mais meninas estão agora na escola.
As mulheres ganharam espaço na representação parlamentar ao longo dos últimos 20 anos
em quase 90% dos 174 países com dados disponíveis. A proporção média de mulheres no
parlamento quase dobrou no mesmo período.
em quase 90% dos 174 países com dados disponíveis. A proporção média de mulheres no
parlamento quase dobrou no mesmo período.
A taxa de crianças que morrem antes do seu quinto aniversário diminuiu em mais da metade,
caindo de 90 para 43 mortes por mil nascidos vivos desde 1990. Os números relativos à
mortalidade materna mostram um declínio de 45% em todo o mundo, com a maior parte da
redução ocorrendo desde 2000.
caindo de 90 para 43 mortes por mil nascidos vivos desde 1990. Os números relativos à
mortalidade materna mostram um declínio de 45% em todo o mundo, com a maior parte da
redução ocorrendo desde 2000.
INVESTIMENTOSdestinados à luta contra doenças, como o HIV/Aids e a malária, trouxeram
resultados sem precedentes. Mais de 6,2 milhões de mortes por malária foram evitadas entre
2000 e 2015, enquanto as intervenções de prevenção, o diagnóstico e o tratamento da tuberculose
salvaram um número estimado de 37 milhões de vidas entre 2000 e 2013.
resultados sem precedentes. Mais de 6,2 milhões de mortes por malária foram evitadas entre
2000 e 2015, enquanto as intervenções de prevenção, o diagnóstico e o tratamento da tuberculose
salvaram um número estimado de 37 milhões de vidas entre 2000 e 2013.
Em todo o mundo, 2,1 bilhões ganharam acesso a um melhor saneamento e a proporção de
pessoas que praticam a defecação a céu aberto caiu quase pela metade desde 1990. Ajuda
pública ao desenvolvimento dos países desenvolvidos viu um aumento de 66% em termos reais
entre 2000 e 2014, chegando a 135,2 bilhões de dólares.
pessoas que praticam a defecação a céu aberto caiu quase pela metade desde 1990. Ajuda
pública ao desenvolvimento dos países desenvolvidos viu um aumento de 66% em termos reais
entre 2000 e 2014, chegando a 135,2 bilhões de dólares.
Desigualdades persistem
O relatório destaca que os ganhos significativos foram feitos em várias metas dos ODM em todo
o mundo, mas o progresso tem sido desigual entre regiões e países, deixando lacunas significativas.
Os conflitos permanecem a maior ameaça ao desenvolvimento humano, com os países frágeis e
afetados por conflitos normalmente experimentando as mais altas taxas de pobreza.
o mundo, mas o progresso tem sido desigual entre regiões e países, deixando lacunas significativas.
Os conflitos permanecem a maior ameaça ao desenvolvimento humano, com os países frágeis e
afetados por conflitos normalmente experimentando as mais altas taxas de pobreza.
A desigualdade de gênero persiste, apesar de maior representação das mulheres no parlamento e
mais meninas frequentando a escola. As mulheres continuam sendo discriminadas no acesso ao
trabalho, bens econômicos e participação na tomada de decisão pública e privada.
mais meninas frequentando a escola. As mulheres continuam sendo discriminadas no acesso ao
trabalho, bens econômicos e participação na tomada de decisão pública e privada.
Apesar do enorme progresso impulsionado pelos ODM, cerca de 800 milhões de pessoas ainda vivem
em extrema pobreza e sofrem de fome. Crianças pertencentes a 20% das famílias mais pobres têm
duas vezes mais chances de ter problemas de crescimento do que as das 20% mais ricas e são também
quatro vezes mais suscetíveis a estar fora da escola. Em países afetados por conflitos, a proporção
de crianças fora da escola aumentou de 30% em 1999 para 36% em 2012.
em extrema pobreza e sofrem de fome. Crianças pertencentes a 20% das famílias mais pobres têm
duas vezes mais chances de ter problemas de crescimento do que as das 20% mais ricas e são também
quatro vezes mais suscetíveis a estar fora da escola. Em países afetados por conflitos, a proporção
de crianças fora da escola aumentou de 30% em 1999 para 36% em 2012.
No contexto do meio ambiente, as emissões globais de dióxido de carbono aumentaram mais de
50% desde 1990 e a escassez de água afeta agora 40% das pessoas no mundo; a estimativa é que
esta proporção aumente.
50% desde 1990 e a escassez de água afeta agora 40% das pessoas no mundo; a estimativa é que
esta proporção aumente.
Nova agenda de desenvolvimento sustentável
Os líderes mundiais pediram uma agenda de sustentabilidade ambiciosa a longo prazo para suceder
os ODM. Aproveitando o sucesso e o impulso dos ODM, novos objetivos globais vão permitir caminhos
ambiciosos para tratar das desigualdades, o crescimento econômico, empregos decentes, cidades
e assentamentos humanos, industrialização, energia, alterações climáticas, consumo e produção
sustentáveis, paz e justiça.
os ODM. Aproveitando o sucesso e o impulso dos ODM, novos objetivos globais vão permitir caminhos
ambiciosos para tratar das desigualdades, o crescimento econômico, empregos decentes, cidades
e assentamentos humanos, industrialização, energia, alterações climáticas, consumo e produção
sustentáveis, paz e justiça.
“A emergente agenda de desenvolvimento pós-2015, incluindo o conjunto de Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), aspira ampliar nossos sucessos e colocar todos os países, juntos,
com firmeza, no caminho certo rumo a um mundo mais próspero, equitativo e sustentável”, conclui
o secretário-geral da ONU.
Desenvolvimento Sustentável (ODS), aspira ampliar nossos sucessos e colocar todos os países, juntos,
com firmeza, no caminho certo rumo a um mundo mais próspero, equitativo e sustentável”, conclui
o secretário-geral da ONU.
Destaques da América Latina e Caribe
Pobreza: A América Latina e o Caribe atingiram o objetivo de reduzir pela metade a taxa de pobreza
extrema, com a proporção de pessoas vivendo com menos de 1,25 dólares por dia caindo de 13% em
1990 para 4% em 2015.
extrema, com a proporção de pessoas vivendo com menos de 1,25 dólares por dia caindo de 13% em
1990 para 4% em 2015.
Fome: A proporção de pessoas subnutridas do total da população diminuiu de 15% em 1990-1992
para 6% em 2014-2015. No entanto, em 2014-2016 a prevalência de pessoas subnutridas na América Latina foi inferior a 5%, e no Caribe corresponde a 20%.
para 6% em 2014-2015. No entanto, em 2014-2016 a prevalência de pessoas subnutridas na América Latina foi inferior a 5%, e no Caribe corresponde a 20%.
Educação primária: A taxa líquida de matrículas cresceu de 87% em 1990 para 94% em 2015, mas
a maior parte do progresso foi feita antes de 2000. As disparidades continuam sendo importantes
entre as duas sub-regiões: 82% no Caribe e 95% na América Latina.
a maior parte do progresso foi feita antes de 2000. As disparidades continuam sendo importantes
entre as duas sub-regiões: 82% no Caribe e 95% na América Latina.
Igualdade de gênero: A paridade foi alcançada na educação primária entre meninos e meninas
na região. Mulheres na América Latina e Caribe possuem empregos remunerados quase tanto quanto
os homens, 45 de cada 100 empregos assalariados no setor não agrícola são ocupados por mulheres,
o maior número entre todas as regiões em desenvolvimento. A representação feminina no parlamento
(27% em 2015) é a mais alta entre todas as regiões em desenvolvimento e ainda maior do que a
proporção média em regiões desenvolvidas.
na região. Mulheres na América Latina e Caribe possuem empregos remunerados quase tanto quanto
os homens, 45 de cada 100 empregos assalariados no setor não agrícola são ocupados por mulheres,
o maior número entre todas as regiões em desenvolvimento. A representação feminina no parlamento
(27% em 2015) é a mais alta entre todas as regiões em desenvolvimento e ainda maior do que a
proporção média em regiões desenvolvidas.
Mortalidade infantil: A taxa de mortalidade entre menores de cinco anos foi reduzida em
69% entre 1990 e 2015. De 54 óbitos por 1.000 nascidos vivos em 1990 para 17 em 2015. A meta
de redução de dois terços na taxa de mortalidade de menores de cinco anos foi atingida.
69% entre 1990 e 2015. De 54 óbitos por 1.000 nascidos vivos em 1990 para 17 em 2015. A meta
de redução de dois terços na taxa de mortalidade de menores de cinco anos foi atingida.
Saúde materna: Houve 190 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos em 2013 no Caribe.
A América Latina tem uma taxa de mortalidade materna muito mais baixa, com 77 mortes
maternas por 100.000 nascidos vivos em 2013. A América Latina e o Caribe fizeram um progresso
lento em reduzir a gravidez adolescente e a taxa de natalidade entre as adolescentes é a segunda
mais alta de todas as regiões em desenvolvimento.
A América Latina tem uma taxa de mortalidade materna muito mais baixa, com 77 mortes
maternas por 100.000 nascidos vivos em 2013. A América Latina e o Caribe fizeram um progresso
lento em reduzir a gravidez adolescente e a taxa de natalidade entre as adolescentes é a segunda
mais alta de todas as regiões em desenvolvimento.
Doenças infecciosas: O número de novas infecções pelo vírus HIV caiu cerca de 56% entre
2000 e 2015 no Caribe e na América Latina, novas infecções por HIV têm mostrado apenas um lento
declínio de 2000 para 2015, 44% das pessoas vivendo com HIV/AIDS em toda a região receberam
terapia de tratamento antirretroviral, o maior número entre todas as regiões em desenvolvimento.
2000 e 2015 no Caribe e na América Latina, novas infecções por HIV têm mostrado apenas um lento
declínio de 2000 para 2015, 44% das pessoas vivendo com HIV/AIDS em toda a região receberam
terapia de tratamento antirretroviral, o maior número entre todas as regiões em desenvolvimento.
Água e saneamento: A região alcançou o objetivo de água potável dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) cinco anos antes do previsto. A proporção da população
que utiliza uma fonte de água melhorada era de 95% em 2015, acima dos 85% em 1990. A região
também está bem próxima de alcançar o objetivo de reduzir para metade a proporção da população
sem saneamento básico. A parcela da população que utiliza um melhor serviço de saneamento aumentou
de 67% para 83%, entre 1990 e 2015.
Desenvolvimento do Milênio (ODM) cinco anos antes do previsto. A proporção da população
que utiliza uma fonte de água melhorada era de 95% em 2015, acima dos 85% em 1990. A região
também está bem próxima de alcançar o objetivo de reduzir para metade a proporção da população
sem saneamento básico. A parcela da população que utiliza um melhor serviço de saneamento aumentou
de 67% para 83%, entre 1990 e 2015.
Contexto
O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, uma avaliação anual do progresso global
e regional em direção aos ODM, reflete a mais abrangente atualização de dados compilados pela
mais de 28 agências das Nações Unidas. É produzido pelo Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais (DESA) das Nações Unidas.
e regional em direção aos ODM, reflete a mais abrangente atualização de dados compilados pela
mais de 28 agências das Nações Unidas. É produzido pelo Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais (DESA) das Nações Unidas.
O relatório na íntegra está disponível em: http://goo.gl/oQAUz5
Dados utilizados para preparar o relatório: mdgs.un.org.
Outras informações: www.un.org/millenniumgoals
Fonte: ONU
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