“Novos deslocamentos, números dinâmicos, movimentos populacionais contínuos e a insegurança complicam a crítica distribuição de água, saneamento e higiene”, alertou o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Com mais de 74 mil pessoas deslocadas pelos combates no Iraque e falta de fundos para manter suas operações, a agência de coordenação humanitária da ONU advertiu, nesta segunda-feira (20), que será obrigada a fechar 40% dos programas de água e saneamento no país, até o final do mês.
“Novos deslocamentos, números dinâmicos, movimentos populacionais contínuos e a insegurança, complicam a crítica distribuição de água, saneamento e higiene para as pessoas internamente deslocadas nas zonas de perigo”, informou o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
A falta de fundos já levou 28% dos programas de água, saneamento e higiene a fecharem, e outros 12% poderão encerrar suas atividades até o final de julho. Ao mesmo tempo, segundo o relatório semanal da situação da crise no Iraque, mais de 74 mil pessoas fugiram de Faluja na província de Anbar desde 8 de julho, o que significa que novos serviços devem ser estabelecidos em novos campos, para poder prover estes serviços à população deslocada.
O OCHA também informou que possui fundos limitados para abrigos e outros itens. Até a data, apenas 6% dos 95 milhões de dólares solicitados foram recebidos e caso novas contribuições não cheguem a tempo, cerca de 90% dos programas de saúde deixarão de funcionar até outubro de 2015.
O Iraque representa hoje uma das maiores crises humanitárias do mundo, com mais de 8 milhões de pessoas dependendo dessa assistência para viver.
Fonte: ONU
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