O Palácio do Planalto vai orientar os aliados no Congresso Nacional para acelerar a saída do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a equipe de Dilma Rousseff avalia que a medida pode evitar um cenário de paralisia e que a situação ficou insustentável com as novas revelações sobre as contas na Suíça.
O Planalto teme que, caso o parlamentar consiga se manter no cargo, Cunha possa atrapalhar ou paralisar votações de seu interesse e contribuir para a crise econômica. Mesmo assim, o governo acredita que o presidente da Câmara perdeu a credibilidade para comandar o processo de impeachment de Dilma.
Caso o peemedebista renuncie, quem assume é o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA). Ele teria cinco sessões para convocar novas eleições e o novo presidente assumiria até janeiro de 2017.
Por G1
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