Analisar e avaliar o andamento do projeto conjunto entre a Coca-Cola e a ONU Mulheres foram os objetivos do encontro realizado na última semana na sede da empresa no Rio de Janeiro. A iniciativa visa a incluir perspectiva de igualdade de gênero e direitos humanos na cadeia de valor da Coca-Cola no Brasil.
Com o objetivo de atingir 8 mil mulheres no Brasil, a parceria da ONU Mulheres Brasil e o Instituto Coca-Cola Brasil se concentra no Coletivo Reciclagem, Coletivo Empreendedorismo e Coletivo Varejo para melhorar oportunidades econômicas para mulheres de baixa renda. Todos eles trabalham em comunidades carentes, com diferentes públicos-alvo, objetivos e metodologias.
O Coletivo Varejo capacita jovens e mulheres de comunidades urbanas de baixa renda e os encaminham para o mercado de trabalho formal. Já o Coletivo Empreendedorismo, focado no empoderamento feminino, aborda de uma maneira prática e simples como vender mais em negócios residenciais. O Coletivo Reciclagem tem como objetivo empoderar catadoras através do aumento da autoestima e geração de renda. Em parceria com a ONG Doe Seu Lixo, o Coletivo dá suporte para a gestão e capacitação em mais de 400 cooperativas em todo o país.
Primeiros resultados
A parceria também atua em outro escopo: a promoção dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Weps), da ONU Mulheres e do Pacto Global, com o objetivo de compartilhar a experiência da Coca-Cola Brasil com outras empresas.
Os primeiros resultados do monitoramento e avaliação do Coletivo Reciclagem refletem este progresso, principalmente em relação à autoestima das mulheres e à conscientização sobre direitos humanos, igualdade de gênero e empoderamento.
“Para a ONU Mulheres, esta parceria com a Coca-Cola é muito importante, porque ela engloba vários aspectos do nosso trabalho: Ao mesmo tempo que nós empoderamos mulheres que trabalham nas cooperativas de reciclagem, onde muitas são chefes de família e têm ali sua fonte de renda, nós levamos a conscientização sobre igualdade de gênero e direitos humanos para jovens que estão começando suas carreiras no varejo e para jovens lideranças comunitárias, que vão ser replicadores desta conscientização”, disse Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Fonte: ONU
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