Apesar de pequena queda de 64 para 62 bilhões de dólares, Brasil continua no ranking dos 10 países que mais receberamINVESTIMENTOS no ano passado; China lidera a lista.
O INVESTIMENTOS estrangeiro direto global (IED) diminuiu em 2014, mas aumentou em países em desenvolvimento que atingiram o seu nível mais elevado até agora, diz um novo relatório das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira que apela também para uma reforma sistemática do regime de acordo de investimento internacional atual.
Segundo a edição de 2015 do Relatório de INVESTIMENTOS Mundial, o IED foi calculado em 1,23 trilhão de dólares em 2014, registrando uma queda de 16%. Entretanto, as economias em desenvolvimento atingiram o seu nível mais alto já registrado recebendo um total de 681 bilhão de dólares, um aumento de 2%.
Já os fluxos para os países desenvolvidos diminuíram em 28%, para 499 bilhões de dólares. De acordo com o relatório, produzido pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a principal causa é “fragilidade da economia global, a incerteza política para os INVESTIMENTOS e os riscos geopolíticos elevados”.
Apesar da pequena queda de 64 para 62 bilhões de dólares, o Brasil ganhou uma posição no ranking de países que mais receberamINVESTIMENTOS, passando da sétima para sexta posição. A China assumiu a liderança do ranking, em que entre os 10 maiores beneficiários de IED no mundo, cinco são economias em desenvolvimento.
“Acordos de INVESTIMENTOS internacionais à moda antiga têm cada vez mais chegado a um beco sem saída. Uma reforma deve fazer a rede global de acordos internacionais deINVESTIMENTO melhor se adequar às necessidades e às realidades de hoje e amanhã”, explicou o secretário-geral da UNCTAD, Mukhisa Kituyi, destacando a importância de alcançar essa harmonização com a comunidade internacional em processo de formulação de uma nova agenda de desenvolvimento.
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