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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mais de dois terços do mundo não possuem estatísticas confiáveis de sistemas de saúde, destaca OMS


Lista lançada durante a Conferência ajudará países a priorizar as estatísticas. Foto: Prefeitura de Limeira (Creative Commons)
Lista lançada durante a Conferência ajudará países a priorizar as estatísticas. Foto: Prefeitura de Limeira (Creative Commons)
Com mais de dois terços da população mundial vivendo em países que não produzem estatísticas confiáveis
 sobre a mortalidade por idade, sexo e causa da morte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus 
parceiros lideram uma colaboração internacional para a medição e prestação de contas da saúde pública globa
l ao longo dos próximos 15 anos.
“Dados de saúde precisos e oportunos são a base para a melhoria da saúde pública. Sem informação confiável
 para estabelecer prioridades e avaliar os resultados, os países e seus parceiros de desenvolvimento trabalham
 no escuro”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, à Cúpula de Medição e Responsabilização para
 Resultados na Saúde, reunida entre os dias 9 e 11 de junho, em Washington, D.C.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em conjunto com o Banco Mundial e a Agência dos Estados Unidos 
para o Desenvolvimento Internacional (USAID), está liderando a colaboração internacional para fortalecer os
 sistemas de informação de saúde dos países. Atualmente, 100 países não contam com sistemas de registro
 civil ou estatísticas vitais para produzir dados confiáveis sobre as causas da mortalidade.
Na ocasião, a OMS e seus parceiros lançaram a lista de referência global de 100 indicadores principais de saúde
 para melhorar a medição e responsabilização dos sistemas de saúde públicos. O objetivo da lista é reduzir os 
relatórios duplicados ou excessivos que atualmente sobrecarregam os países e melhorar a harmonização de 
informação, seguindo como padrão global.

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