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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Ban Ki-moon cobrou acordo entre as partes para que a ajuda humanitária possa ser entregue a pessoas que estão sem suprimentos vitais há meses.

Fumaça cobre o céu acima da capital iemenita de Sana'a após uma série de ataques aéreos (12 de Maio). Foto: Almigdad Mojalli / IRIN

Fumaça cobre o céu acima da capital iemenita de Sana’a após uma série de ataques aéreos (12 de Maio). Foto: Almigdad Mojalli / IRIN
O secretário-geral das Nações Unidas repetiu nesta quinta-feira (02) o seu apelo à cessação imediata dos combates no Iêmen para ajudar a conter a “catástrofe” humanitária no país. Ban Ki-moon enfatizou que as partes em conflito devem respeitar as suas obrigações no âmbito do direito internacional humanitário, protegendo os civis e permitindo que os trabalhadores humanitários entreguem ajuda para salvar vidas.
“Ele convocou as partes a chegar a um acordo ou, no mínimo, uma pausa imediata das hostilidades até o fim do mês sagrado do Ramadã, para que a ajuda humanitária possa ser entregue no Iêmen e atingir as pessoas que estão sem suprimentos vitais há meses”, disse o porta-voz da ONU. “O secretário-geral reafirma o compromisso das Nações Unidas, como expressado por meio dos esforços do seu enviado especial, Ismail Ould Sheikh Ahmed, de apoiar o Iêmen na busca de uma solução política – a única solução viável – para o conflito”.
Nos últimos três meses, cerca de 3 mil iemenitas foram mortos, metade deles civis, e 14 mil feridos. Mais de um milhão de pessoas tiveram que fugir de suas casas e 21 milhões necessitam de ajuda imediata. Além disso, cerca de 13 milhões de pessoas são incapazes de satisfazer as suas necessidades alimentares e 15 milhões não têm acesso a serviços de saúde e a propagação de dengue e malária está fora de controle.
Fonte: ONU

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