A Coreia do Norte bombardeou, esta quinta-feira, uma unidade militar sul-coreana localizada na secção ocidental da fronteira entre as duas Coreias, revelou a agência de notícias South Yonhap, citando fontes militares.
REUTERSKCNA
O Ministério da Defesa sul-coreano disse não poder confirmar de imediato a notícia, que surge num momento de tensão nas fronteiras entre as duas Coreias.
A Coreia do Sul enviou, esta quinta-feira, uma carta ao Conselho de Segurança da ONU para denunciar um alegado ataque por parte da Coreia do Norte com minas antipessoais que, no início do mês, deixou gravemente feridos dois soldados.
Na sua mensagem, o Governo sul-coreano informou o Conselho de Segurança dos resultados da investigação, que assinalam oREGIME de Kim Jong-un como autor dos acontecimentos, indicou à Efe uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Seul.
"O objetivo da carta é denunciar que o ataque representa uma violação do Acordo de Armistício que pôs fim a Guerra da Coreia (1950-53), além de uma ameaça à segurança na península coreana", explicou a porta-voz.
No passado dia 4, três minas antipessoais enterradas explodiram à passagem de dois soldados sul-coreanos que patrulhavam o seu lado da Zona Desmilitarizada (DMZ), a menos de 500 metros da fronteira, amputando as pernas de um deles e um pé de outro.
O Governo da Coreia do Sul concluiu, após uma investigação, que foram efetivos militares norte-coreanos que colocaram os explosivos depois de cruzarem a fronteiras sem serem vistos.
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