Durou cerca de quatro horas a audiência pública, que reuniu cerca de 350 pessoas, para discutir o assunto, dia 06/05, no Centro de Cultura, quando a Prefeitura apresentou sua proposta - incluindo uma intervenção arquitetônica nos dois lados da travessia, além do projeto de viabilidade econômica para o novo modelo de serviço, que inclui ainda a aquisição de novas embarcações.Promete ainda render muita polêmica o processo que culminará com a abertura da licitação e a escolha da empresa que irá explorar o serviço de travessia das balsas para o Arraial d´Ajuda.
Representantes da prefeitura, como o secretário de Turismo, Beto Nascimento e o Controlador do Município, Cléber Silva Santos enfatizaram a intenção do poder público, de abrir a discussão e tornar o processo de licitação o mais transparente possível. Durante o evento, o secretário de Obras, Marlus Brasileiro apresentou o projeto arquitetônico que prevê uma série de mudanças no embarque e desembarque tanto do lado de Porto Seguro quanto do Apaga Fogo, no Arraial d´Ajuda.
Entre as mudanças sugeridas, estão a construção de terminais hidroviários para acomodar os usuários durante o tempo de espera, criação de áreas para acomodar cerca de 60 veículos até o embarque, novas guaritas para a venda de bilhetes, alterações nas filas e no sentido do trânsito, além de estacionamento do lado do Arraial, onde está prevista ainda a desapropriação de uma área privada, ampliando os espaços para veículos, ônibus, kombis e vans. Essas obras estão orçadas em R$ 4,5 milhões.
A maior polêmica, entretanto, girou em torno da exposição do projeto de viabilidade econômica e financeira, feita pelo consultor Luís Antônio de Sá, da empresa Valora. Ele já iniciou sua demonstração ressaltando que para tornar viável a implantação de um novo sistema de exploração do serviço dentro dos pilares propostos pela Prefeitura, seria imprescindível uma contrapartida financeira por parte do poder público municipal.
O técnico embasou suas considerações em um levantamento da demanda dos serviços, que teria sido realizado em períodos de baixa e também de pico no movimento de passageiros. Segundo ele, além dos R$ 4,5 milhões destinados às obras de ambos os lados da travessia, seria necessária a aquisição de mais quatro novas embarcações por parte do operador, ao custo de R$ 6 milhões cada, totalizando R$ 24 milhões, mais R$ 6 milhões para a compra de uma nova balsa, a ser adquirida no prazo de 15 anos.
A conclusão da empresa de consultoria é de que “um investimento inicial tão elevado, acaba tornando o negócio pouco atrativo para o investidor, correndo o risco de ser realizada uma licitação vazia”, que segundo ele, frustraria tanto o poder público quanto a comunidade. Finalizando, ele alega que para tornar viável a exploração do serviço, a Prefeitura teria que se comprometer com algumas contrapartidas como: reajuste das tarifas em 10% no início da operação, em janeiro de 2015; redução do ISS da empresa operadora, arcar com os custos dosINVESTIMENTOS nas embarcações.
Nossa Sugestão:
Se cada um dos 129.000 moradores de Porto Seguro investir R$233,00 reformam as Balsas, fazem a obra e o retorno financeiro poderia ser investido em cada cidadão desta cidade. Poderiam abrir uma cooperativa com todos os moradores da cidade inovar numa gestão social nunca vista. Fica aqui a nossa sugestão para a Prefeitura de Porto Seguro.
Fonte Original: Ascom
Sergio Couto
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