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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ucrânia e Grécia dominam preocupações do G7

Líderes enviaram mensagem de que irão enfrentar agressão russa no leste ucraniano

Ucrânia e Grécia dominam preocupações do G7 MICHAEL KAPPELER/AFP
Angela Merkel e Obama conversam num intervalo dos trabalhos do G7 em Krün, na AlemanhaFoto: MICHAEL KAPPELER / AFP
Alemanha, Estados Unidos e União Europeia reiteraram neste domingo sua firmeza perante a Rússia no conflito ucraniano, um dos principais tema da cúpula do G7 (sete países mais ricos do mundo) realizada no povoado alemão de Krün.
Pouco antes de compartilhar uma cerveja (sem álcool) e bretzels com a chanceler Angela Merkel, o presidente americano, Barack Obama, insistiu na força da relação germano-americana e na necessidade de enfrentar a agressão russa no leste da Ucrânia. Foi uma mensagem clara para o presidente russo, Vladimir Putin, excluído do círculo das principais potências industriais desde que anexou em março de 2014 a península ucraniana da Crimeia.
O encontro bilateral dos dois dirigentes esteve cercado de folclore, sob um sol esplêndido e com os picos alpinos nevados ao fundo. Os dois concordaram em manter as sanções contra Moscou enquanto o país não respeitar completamente os acordos de Minsk e a soberania da Ucrânia, afirmou mais tarde a Casa Branca. Esses pactos, assinados em fevereiro entre os diferentes grupos, previam um cessar-fogo que é violado regularmente.
Em uma coletiva de imprensa separada, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, convocou o G7 a "confirmar sua unidade" sobre as sanções contra a Rússia.
– Se alguém quer reconsiderar esta política, só poderá fazê-lo para reforçá-la – disse. Outra preocupação dos líderes foi a negociação entre a Grécia e a Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional). Os EUA pressionam por uma solução rápida para o impasse, temendo repercussões negativas em vista da lentidão na recuperação da economia depois de sete anos de crise.
Obama "não disse que o dólar forte é um problema" em suas conversas na reunião de cúpula do G7 em Elmau na Alemanha, afirmou uma fonte do governo americano, negando assim uma informação divulgada por uma fonte francesa.
– Obama repetiu o que tem dito várias vezes: que a demanda global é muito frágil e que os países do G7 devem utilizar todos os instrumentos de política econômica a favor da recuperação – disse a fonte.
Fonte: Zero Hora

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