De acordo com a companhia, que emitiu nota oficial falando da manifestação, promoção acontecerá até às 19h
A queda de braço entre taxistas e o aplicativo Uber tem capítulo nesta sexta-feira. No meio do protesto que reúne milhares de profissionais, no Aterro do Flamengo, a companhia resolveu responder a manifestação. De acordo com o Uber, os usuários poderão realizar corrida gratuitamente nos horários entre 7h às 19h. Serão duasVIAGENS e o valor da corrida tem que ser correspondente a R$ 50.
"Sabemos que hoje será um dia complicado para locomoção e para não deixar os cariocas sem opção, hoje, todos poderão utilizar a Uber para qualquer lugar da cidade gratuitamente", diz o Uber em sua nota oficial.
A companhia também se pronunciou sobre a manifestação que os taxistas realizam nesta sexta, no Aterro do Flamengo. "A Uber defende que os usuários têm o direito de escolher o modo que desejam se movimentar pela cidade. Em uma cidade como o Rio de Janeiro, que tem uma população que precisa de opções de transporte e que recebe milhares de turistas de todo o mundo anualmente, a inovação é crucial para que a cidade fique cada vez mais conectada, transparente e inteligente", afirma.
No entanto, segundo o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, o Uber atua de forma ilegal no Rio de Janeiro. "No entendimento da prefeitura, é um serviço ilegal. Se esse aplicativo não é regulamentado pelo poder público, a prefeitura irá entrar na Justiça. A gente não tem se quer um cadastro desses carros", disse em entrevista para a CBN.
Picciani alegou que o poder público não tem conhecimento dos funcionários que trabalham para a empresa. "Não temos conhecimento se quer o cadastro dos profissionais que trabalham para essa empresa. E isso é grave", completa.
O Uber é uma empresa americana, que, através de aplicativo homônimo, oferece serviço parecido ao de um táxi em centenas de cidades brasileiras e em dezenas de países. Os taxistas alegam que qualquer um pode ser motorista da Uber, sem se preocupar em legalizar o veículo para fins de transporte de passageiros. A presença dos aplicativos tem preocupado sindicatos e empresas do setor em todo o País.
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