Entre 17 de junho e 3 de julho, pelo menos 92 civis foram mortos e outros 179 feridos pelo conflito armado no país; número de deslocados chega a 1 milhão.
O escritório das Nações Unidas para os direitos humanos está entre as várias entidades-chave da Organização que expressaram nesta terça-feira (07) profunda preocupação com o agravamento dos direitos humanos e a situação humanitária no Iêmen. A crise no país já deixou 1,5 mil civis mortos, 3,6 mil feridos e 1 milhão de deslocados em três meses de violência.
Destacando que os civis continuam sofrendo o impacto do conflito, Cécile Pouilly, porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) informou a imprensa, em Genebra que, entre 17 de junho e 3 de Julho, pelo menos 92 civis – incluindo 18 mulheres e 18 crianças – foram mortos e outros 179 feridos – incluindo 43 mulheres e 30 crianças.
“Dezenas de civis foram sequestrados e submetidos à detenção arbitrária em Sana’a. Também recebemos relatos preocupantes que Comitês de Resistência Popular locais, alinhados ao presidente exilado Abd Rabbo Mansour Hadi, executaram sumariamente pelo menos seis pessoas identificadas como fiéis à coalizão Houthi-Saleh e cometeram atos de maus-tratos”.
O acesso humanitário também permanece severamente limitado pela violência recente. Além de insegurança nas estradas e acesso bloqueado a alimentos e água potável, foram impostas aos civis restrições de movimentos. O sistema de saúde do Iêmen também preocupa devido a sua deterioração e à escassez de medicamentos, suprimentos médicos essenciais e de combustível que atingiram níveis críticos.
Fonte: ONU
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