Entre os assuntos em pauta está o fortalecimento institucional dos governos da região para responder efetivamente aos desafios e oportunidades para a integração dos migrantes ao espaço urbano.
Integrar as populações migrantes em iniciativas de planejamento, desenho, economia e legislação urbana e promover essas políticas entre os países da América Latina e o Caribe são metas de um acordo assinado recentemente entre os representantes regionais do Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e Organização Internacional para Migrações (OIM).
O documento contempla o desenvolvimento de uma agenda conjunta de cooperação técnica que integrará o desenvolvimento urbano sustentável para migrantes na América Latina e o Caribe. Entre os assuntos em pauta está o fortalecimento institucional dos governos da região para responder efetivamente aos desafios e oportunidades para a integração dos migrantes ao espaço urbano. Isso inclui a atenção aos os assentamentos temporários como resultado dos deslocamentos para as cidades, suas vulnerabilidades e a falta de representação.
O memorando foi assinado em um momento em que a migração se converteu em um componente importante da crescente urbanização. Calcula-se que a população urbana alcançará quase 70% da população mundial em 2050. “Tendo em consideração os altos índices de urbanização e o crescente número de cidades na região, a mobilidade humana e a migração são chaves para apoiar a construção de cidades mais prósperas e inclusivas”, disse o diretor regional do ONU-Habitat, Elkin Velásquez.
O diretor regional da OIM para a América do Sul, Diego Beltrand, destacou que, com o aumento previsto de urbanização, há a necessidade de incluir o tema da mobilidade humana nas agendas de desenvolvimento nacionais e locais. Já o diretor regional da OIM para as Américas Central e do Norte e o Caribe, Marcelo Pisani, lembrou que a multiculturalidade das cidades nas Américas é um produto de décadas intensas de atividade migratória. O novo compromisso, segundo ele, ajudará a promover essa tolerância cultural nas cidades.
Fonte: ONU
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