Estruturas foram instaladas nesta sexta-feira (26) em cemitério de Uberaba.
Sepultura recebe cerca de 2,5 mil visitantes por semana.
Após depredação, o túmulo do médium Chico Xavier ganhou grades por todos os lados. Barras de ferro foram implementadas nesta sexta-feira (26) ao redor de toda estrutura de vidro. São duas grades maiores, com pouco mais de 1,70m de altura e 2,20m de comprimento para as laterais, além de duas estruturas menores para a frente. O mausoléu fica situado no Cemitério de São João Batista, em Uberaba.
O túmulo apresentou um trincado no vidro blindado e marcas de pancadas no último dia 18. Um jornalista de São Luiz (MA) que realizava pesquisa no local percebeu os danos e informou o filho adotivo do médium, Eurípedes Higino.
A ideia de cercar o local foi de Higino. Segundo ele, o túmulo, que recebe cerca de 2,5 mil visitantes por semana, de acordo com o Ministério do Turismo, vai continuar com as marcas da última ação. “Todas as vezes que alguém for ao túmulo orar com Chico Xavier, vai orar também por ele [quem depredou], pois essa marca no vidro foi em detrimento de alguém que ainda vai conviver na paz que os homens precisam”, disse.
O serralheiro Erli Sérgio Rosa é quem implantou a estrutura. Ele afirma que nada explica o sentimento diante do ato de vandalismo. “A gente fica preso quando vivo. Quando morto, precisa também ser preso sem motivo algum? É triste”, constatou.
Inquérito policial
Eurípedes não registrou a ocorrência junto à administração do cemitério e nem à polícias, mas foi procurado pelo delegado regional da Polícia Civil, Francisco Gouvêia, que se prontificou a identificar autores do ato. O inquérito foi instaurado no último dia 19 para identificar suspeitos e a causa do ato. A conclusão deve ocorrer em meados de julho.
Eurípedes não registrou a ocorrência junto à administração do cemitério e nem à polícias, mas foi procurado pelo delegado regional da Polícia Civil, Francisco Gouvêia, que se prontificou a identificar autores do ato. O inquérito foi instaurado no último dia 19 para identificar suspeitos e a causa do ato. A conclusão deve ocorrer em meados de julho.
O delegado acredita em vandalismo, mas não descarta que o estrago tenha sido causado por intolerância religiosa.“Passei por lá para ver o dano causado e a investigação foi iniciada. A princípio, o que vemos foi um dano de pequena monta. É mais provável que seja apenas um ato de vandalismo, mas só saberemos disso no término das investigações. Uma conclusão sobre o caso deve ser obtida em 30 dias”, afirmou.
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